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Operação Pombo II: advogado é preso suspeito de ser 'mensageiro' do Comando Vermelho

De acordo com as investigações, em curso há um ano, o advogado se valia da atuação profissional para facilitar a comunicação entre homens presos e livres

O Liberal
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Um advogado suspeito de atuar como um "mensageiro" de custodiados para o Comando Vermelho foi preso em Belém, durante o âmbito da Operação Pombo II. O mandado de prisão preventiva foi cumprido nesta terça-feira (26) pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado no Ministério Público do Pará, que, entre outras instituições, é formado pelo Ministério Público do Pará e o Tribunal de Justiça do Estado (TJPA).

O magistrado é acusado de integrar uma facção criminosa e de praticar o crime de associação para o tráfico, em concurso material. O investigado não teve a identidade informada pelo MPPA, que divulgou as informações. 

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De acordo com as investigações, em curso há um ano, o advogado se valia da atuação profissional para facilitar a comunicação entre faccionados presos e livres. Ele é tido como uma espécie de mensageiro, portant com papel considerado importante e facilitador de crimes.

Pombo I e II

O Ministério Público também informou que foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão em dois endereços do advogado. As ações desta terça-feira integram a Operação Pombo II, que dá sequência às ações da Pombo I, ocorrida em junho passado.

NOS endereços investigados foram apreendidos bilhetes manuscritos, aparelhos eletrônicos, entre os quais um relógio smartwatch pertencente a um outro advogado, preso em 2 de junho deste ano. Este outro advogado utilizava o relógio para gravar e repassar informações aos custodiados e não custodiados integrantes de facção criminosa.

O MP informou que o trabalho da Polícia Científica do Pará, por meio da perícia grafodocumentoscópica, sobre os bilhetes manuscritos, foi decisivo para o êxito das investigações. Ainda conforme o MP, a partir do resultado da citada perícia, entre outras provas, foi possível comprovar o envolvimento dos advogados no repasse de informações e ordens aos integrantes do grupo criminoso.

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