Pela sexta vez, nenhum celular foi encontrado nas unidades prisionais paraenses
A ação ocorreu no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, na quinta-feira (21), e nos complexos de Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém, nesta sexta-feira (22)
Na 6ª etapa da “Operação Mute”, realizada entre os dias 21 e 22 deste mês, nenhuma ocorrência de aparelhos celulares ou objetos ilícitos foi registrada nas unidades prisionais do Pará, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). A ação ocorreu no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, na quinta-feira (21), e nos complexos de Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém, nesta sexta-feira (22).
Coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e com a participação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a operação foi realizada simultaneamente em todos os estados brasileiros. O objetivo foi identificar e apreender celulares em unidades prisionais.
Desde a primeira etapa, em outubro de 2023, até a sexta fase, o Pará manteve a marca de não registrar apreensão de celulares ou objetos ilícitos. As fases seguintes ocorreram em dezembro de 2023 e nos meses de fevereiro, abril, julho e novembro de 2024.
“A Seap executa a Revista Geral nas unidades em consonância com as diretrizes da Senappen. Hoje, somamos um total de 350 operadores, que fazem essa checagem no ambiente carcerário para demonstrar o controle efetivo que o Estado e a Seap têm e detêm sobre nossas unidades prisionais. Isso reflete diretamente na redução dos índices de criminalidade”, afirmou Ringo Alex Rayol Frias, secretário adjunto de Gestão Operacional da Seap.
No Pará, a operação contou com a vistoria de oito unidades no Complexo Penitenciário de Santa Izabel: Unidade de Reinserção de Regime Semiaberto (URRS Santa Izabel), Central de Custódia Provisória (CCP Santa Izabel), Unidades Penitenciárias de Segurança Máxima I e II (UPMAX I e II), e Unidades de Custódia e Reinserção (UCR) I, II, IV e VI. Nos complexos de Ananindeua e Marituba, os trabalhos foram realizados por equipes do Comando de Operações Penitenciárias (Cope), Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e Grupamento de Busca e Recaptura (GBR).
Todas as ações foram conduzidas de acordo com o Manual de Procedimentos Operacionais (MPOA) da Seap, assegurando conformidade com a legislação vigente. Nacionalmente, a sexta fase da “Operação Mute” envolveu quase 20 mil policiais penais, que atuaram em mais de 350 unidades prisionais para inspecionar as instalações que abrigam cerca de 350 mil pessoas privadas de liberdade.
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