Pará: PF localiza 20 trabalhadores em condição análoga à escravidão no Marajó
Investigações ocorreram em propriedades rurais de Cachoeira do Arari e Ponta de Pedras. Responsáveis podem ser punidos com até 12 anos de prisão.
A Polícia Federal do Pará localizou cerca de 20 trabalhadores em condições análogas à escravidão, no arquipélago do Marajó. As investigações ocorreram em fazendas nos municípios de Cachoeira do Arari e Ponta de Pedras. Intitulada "Redentora", com participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), a operação encerrou nesta quarta-feira (6).
As propriedades investigadas e localização dos trabalhadores vítimas de condições degradantes de trabalho, como investiga a PF, estavam em localidades de difícil acesso. Foi necessário o uso de vários veículos para deslocamento até os pontos-alvos da operação que remete à princesa Isabel, que aboliu a escravidão no Brasil em 1888 e é conhecida como "A Redentora".
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Pelas investigações da PF, os trabalhadores viviam em alojamentos improvisados e sem quaisquer condições de conforto, higiene e sem nenhum direito trabalhista assegurado. A partir da operação, a Polícia Federal e o MPT esperam individualizar as responsabilidades criminais, que podem ser punidas com até 12 anos de prisão.
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