Pará é alvo de operação do Ministério da Justiça contra exploração sexual infantojuvenil na internet
A ação deflagrada nesta terça-feira também é realizada em outros 11 estados
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com as Polícias Civis de 12 estados, deflagrou nesta terça-feira (10) a Operação Bad Vibes. Foram cumpridos cinco mandados de prisão e 36 de busca e apreensão contra suspeitos de explorar sexualmente crianças e adolescentes. O Pará foi um dos estados onde ocorreu a ação, deslanchada também no Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Ceará, Bahia, Paraná, Rondônia, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe.
A Polícia Civil do Pará informou que prendeu um homem suspeito de armazenar conteúdo pornográfico em um celular. A ação ocorreu durante Operação “Bad Vibes”, realizada na manhã desta terça-feira (10), em Belém. A operação tem como objetivo combater crimes de abuso e exploração sexual infantojuvenil em ambiente virtual e foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em conjunto com as Polícias Civis de 12 estados da federação.
A operação "Bad Vibes" visa dar cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão como parte de esforço nacional no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
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A ofensiva foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). As informações são do portal Metrópoles.
Os investigados cometiam os crimes por meio de grupos no aplicativo Viber. Eles comercializavam e consumiam vídeos e fotografias com conteúdo de abuso infantil. A ação integrada teve como ponto de partida informações prestadas pela agência da Homeland Security Investigations (HSI), da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, que identificou a participação ativa de brasileiros nesses grupos. A ação transcorre na semana em que se celebra o Dia das Crianças.
O laboratório tem o papel de assessorar as diversas investigações de crimes cibernéticos que ocorrem no país. As polícias mapeiam suspeitos ou organizações criminosas, coletam a materialidade do crime e elementos que se desdobram em pedidos de busca e apreensão ou prisão dos autores.
No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; e de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.
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