Operação termina com suposto faccionado morto e oito presos no Pará

Nanderson dos Santos Nascimento, conhecido como “Marabá” e “Jogador”, morreu na manhã desta sexta-feira (21), durante uma ação da Polícia Civil em Marabá, no sudeste paraense. Ele era suspeito de liderar uma facção criminosa atuante na região.

A operação Antídoto, como foi intitulada, resultou ainda na prisão de oito pessoas: Francisca Aline Resende dos Santos (Índia), Jéssica Sena de Mesquita, Auricélia da Silva Barros, Kethelen Cristina Silva de Sousa (Katrina), Paulo Cesar Tavares Pereira (Paulinho Zé Pilintra), Joel Pantoja da Silva (Pirata), John Marclay Moura Rocha (Loro) e Josinaldo Gouveia. Além disso, houve bloqueio judicial de R$ 10 milhões em contas bancárias nos municípios de Tailândia, Tucuruí, Marabá, Parauapebas e Jacundá.

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Segundo a Polícia Civil, o objetivo da operação foi desarticular uma organização criminosa que atuava principalmente na cidade de Tailândia, envolvida em tráfico de drogas, extorsão, roubo e lavagem de dinheiro.​

Tido como líder de uma facção, Nanderson morreu após uma troca de tiros com a polícia. Durante a Operação Antídoto, equipes da PC foram até a residência do suspeito, no bairro Cidade Jardim. Ao perceber a chegada dos policiais, ele teria resistido à prisão e disparado contra os agentes, que revidaram. Nanderson ainda chegou a ser levado com vida para a emergência do Hospital Municipal de Marabá (HMM), onde acabou morrendo.

Na casa do suspeito, foram apreendidas duas pistolas, três carregadores, 57 munições, um coldre bélico, um porta-munição, um porta-carregador, um abafador, uma balança de precisão, um notebook e cinco celulares.

A ação foi coordenada pela Delegacia Seccional de Tailândia com o apoio das equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá e de Tucuruí, além da Seccional de Parauapebas e Seccional de Tucuruí. As investigações policiais continuam com objetivo de obter mais detalhes sobre a organização criminosa e o envolvimento das pessoas presas. As informações são do Correio de Carajás.