Motociclistas interditam rotatória do 40 horas em protesto por morte de motorista de aplicativo
O crime de latrocínio ocorreu na tarde desta terça-feira (08/10) e gerou revolta entre outros trabalhadores por aplicativo
Vários motociclistas interditaram a rotatória do 40 horas, em Ananindeua, na tarde desta terça-feira (08/10), em protesto pelo latrocínio que vitimou um motorista de aplicativo horas antes. Um grande congestionamento se formou no local, que faz a ligação entre a Avenida Independência, Rodovia dos Trabalhadores e a Avenida Governador Hélio Gueiros. Apenas uma faixa de cada via está liberada para a passagem de veículos na área.
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O protesto iniciou por volta de 15h. A Polícia Militar está no local dando suporte ao ato que, até o momento, não apresenta brigas ou confusões. Os motociclistas que estão no local também atuam como motoristas de aplicativos e relatam indignação devido caso do jovem que foi morto e ainda teve a moto e o celular roubados.
Um dos motociclistas, chamado Gabriel de Oliveira, diz que o ato é pelo amigo morto e também por segurança. “Todos nós que estamos aqui somos unidos e em prol do colega que foi morto e roubado fizemos a manifestação. Esse tipo de crime ocorre com constância em vários bairros. Os motociclistas são vítimas de assaltos e, como consequência, vem tirando vidas. A gente quer mais segurança para a nossa categoria e é isso que exigimos. Todos aqui somos pais de família e queremos voltar para casa depois do trabalho”, afirma.
“A classe dos motoqueiros são um só corpo. Todos aqui trabalham no mesmo sentido que é pagar os impostos e trazer comida para dentro de casa. Nós estamos muito mobilizados a chamar atenção para as autoridades políticas por causa disso. Queremos que todos os motociclistas se unam em Ananindeua e Belém para que isso (mortes) não ocorra mais. O nosso protesto aqui é pacífico e ordeiro. Não queremos prejudicar ninguém, apenas chamar atenção para esses crimes que ocorrem onde nós somos as vítimas”, declara Deivid Ferreira, motociclista que também estava no protesto.
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