Motociclista morre ao colidir com poste na avenida Bernardo Sayão, em Belém
O vigilante Bruno Rafael Cunha da Silva, de 32 anos, não resistiu ao impacto da colisão
Um motociclista não resistiu ao colidir com um poste na avenida Bernardo Sayão com a travessa Quintino Bocaiúva, no bairro do Jurunas, em Belém. O acidente ocorreu na manhã deste domingo (11), por volta das 7h30. A vítima foi identificada como Bruno Rafael Cunha da Silva, de 32 anos. O rapaz trabalhava como vigilante e voltava do serviço quando tudo aconteceu.
No local do acidente, em frente a um porto que faz travessias entre Belém e Arapari, equipes do 20º Batalhão da Polícia Militar (PM) realizaram o isolamento da área e o controle de curiosos que se aproximavam para olhar a cena, enquanto agentes da Polícia Científica do Pará (PCP) faziam a perícia. As esquipes chegaram ao local por volta das 9h.
A esposa e a cunhada de Bruno, que preferiram não se identificar, foram as primeiras a chegarem no local do acidente para realizar o reconhecimento da vítima. Muito abalada, a esposa do vigilante precisou ser levada para uma área dentro do porto em frente ao local do acidente para ser tranquilizada.
Outros dois familiares chegaram em seguida e também entraram no local para consolar a viúva. Segundo a irmã de Bruno, que preferiu não dizer o nome, ele era vigilante e estava voltando do trabalho para casa quando tudo aconteceu. Bruno deixa a esposa e uma filha de seis anos de idade.
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Um mototaxista que roda pela área e não revelou o nome contou o que aconteceu quando viu a moto batida e o corpo de Bruno caídos junto ao poste: "Os moradores aqui chamaram logo a ambulância, mas a gente acha que ele já tinha morrido, porque do jeito que ele caiu, ele ficou. Ele estava sem capacete e bateu sozinho. Ninguém bateu ele", relata.
De acordo com as apurações preliminares da perícia, Bruno pode ter morrido instantaneamente ao ter batido a cabeça no poste, justamente por causa da falta do equipamento de segurança, indispensável para motociclistas - o capacete:
"Pudemos entender que ele veio no sentido da pista e colidiu com o poste. Foi uma colisão frontal, tanto que os danos na motocicleta são principalmente na frente e a parte do corpo dele mais machucada é a cabeça. Não existe sinal de que houve impacto com outro veículo que estivesse envolvido por acaso. Não há sinal de frenagem, então ele realmente colidiu direto com o poste. Não há sinais de que ele tenha tentado desviar ou freiar", comenta a perita que fez o registro do corpo no local.
Outro mototaxista da área comentou que chegou a ver Bruno vindo em alta velocidade e, depois, só ouviu um som alto, que ele confundiu momentaneamente com um disparo de arma de fogo, porém, em seguida, constatou ter sido o som do acidente. Não há indícios, inicialmente, de que Bruno estivesse sob efeito de álcool ou outra substância. De acordo com a Polícia Científica, hipótese como essa só poderá ser confirmada ou descartada após exames.
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