Integrantes de facção criminosa são presos por extorsão de comerciantes em Igarapé-Miri
Grupo exigia pagamento de valores para que as vítimas pudessem exercer comércio na localidade
Dois homens foram presos e um terceiro, já custodiado no presídio de Abaetetuba, teve o mandado de prisão cumprido por oprimirem comerciantes da Vila Maiauatá, no município de Igarapé-Miri, obrigando as vítimas a pagarem para poder exercer suas atividades na área. Além disso, os presos são acusados de roubo e privação de liberdade. As prisões foram realizadas na manhã desta quarta-feira, 18.
As ações foram por intermédio da operação 'Portas Fechadas', da Polícia Civil do Pará (PCPA), cujas investigações apontaram que os suspeitos seriam integrantes da facção criminosa Comando Vermelho. "Os incidentes estão vinculados às atividades de uma facção criminosa na região, sendo que um dos presos exerce cargo de liderança no grupo criminoso e, juntamente, com os comparsas cometem roubos de moradores com restrição de liberdade e extorsão de comerciantes para o pagamento de valores para o grupo criminoso a fim de permitir que as vítimas exerçam o comércio mediante extorsão", explicou o delegado-geral Walter Resende.
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Durante a operação, Kelton Carlos Da Silva Mendes e Thiago Costa Souza foram presos em suas residências, localizadas em Vila Maiauatá, com dois aparelhos DVR, três celulares, um notebook, um mouse; uma fonte; joias, relógios e uma quantia de R$ 2.100. Do mesmo modo, também foi dado cumprimento de mandado de prisão a um homem já custodiado no presídio de Abaetetuba por outro crime, a saber Maciel Corrêa Castro.
Também integrantes do grupo criminoso, João Hipólito Lobato De Miranda Filho, vVulgo “Gêmeo” e Rafael Da Costa Lobato, vulgo “Rafinha Do Itamambuca”, estão foragidos e são procurados pela Polícia.
A Polícia Civil reforça a importância de denúncias, por parte de vítimas, incluindo empresários e comerciantes, para combater eficazmente esse tipo de crime. Informações que possam ajudar na localização dos foragidos ou na prevenção de outros crimes podem ser comunicadas através do Disque-Denúncia (181), com garantia de anonimato para os denunciantes.
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