Homem que usava documentos de vítima de homicídio é preso no Pará
Maicon Rafael Queiroz da Silva, o "Gordo", é suspeito de integrar uma facção criminosa. No momento da prisão, ele tentou subornar os policiais para que fosse liberado.

A Polícia Civil do Pará prendeu em flagrante, na última segunda-feira (24), Maicon Rafael Queiroz da Silva, também conhecido como “Gordo”, foragido do sistema penal e com uma extensa ficha criminal. A prisão ocorreu na cidade de Baião, no nordeste paraense, após investigações que apontaram o uso de documentos falsos e a tentativa de suborno a policiais. Maicon, que é suspeito de integrar uma facção criminosa, usava a identidade de uma vítima de homicídio para driblar a polícia.
A operação teve início no último domingo (23) quando policiais militares abordaram um veículo, na comunidade Ituquara, zona rural do município. O condutor apresentou um documento de identificação, e, após consulta aos sistemas policiais, foi liberado, pois não constava nenhum mandado de prisão contra a identidade apresentada por ele.
No entanto, ao levarem a foto do documento ao delegado plantonista, os policiais descobriram que o verdadeiro titular da CNH havia sido vítima de homicídio em 2016, na cidade de Marituba, na Região Metropolitana de Belém. Diante da suspeita de fraude, a polícia foi alertada para monitorar o veículo.
No dia seguinte (24), por volta das 11h30, o automóvel foi novamente avistado na zona urbana de Baião. O suspeito foi abordado e conduzido à delegacia, onde sua verdadeira identidade foi confirmada. Tratava-se de Maicon Rafael Queiroz da Silva, o “Gordo”. Além de foragido da Justiça, ele é apontado como integrante do Comando Vermelho, facção criminosa que atua na região de Baião e Mocajuba.
Durante o procedimento policial, Maicon tentou subornar os agentes, oferecendo a quantia de R$ 20 mil para ser liberado. A tentativa de corrupção foi imediatamente recusada pelos policiais, que deram voz de prisão ao suspeito.
O foragido foi autuado em flagrante pelos crimes de uso de documento falso e corrupção ativa. Ele permanece à disposição da Justiça para as providências cabíveis.
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