Homem que teve a perna arrancada em acidente, na BR-163, morre em Trairão
Colisão foi na terça-feira (19) e vítima morreu nesta quinta-feira (21)
A família de Jeremias Lucas dos Santos procurou a Delegacia de Polícia Civil, em Trairão, município do sudoeste do Pará, para registrar o acidente que vitimou o jovem. O caso ocorreu na terça-feira (19) e a vítima morreu no dia seguinte, na manhã desta quarta-feira (20). Jeremias pilotava uma moto Pop quando colidiu com uma carreta de grãos, foi socorrido, mas veio a óbito no hospital municipal. As informações são do Portal Plantão 24horas News.
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O acidente foi por volta das 13h30, no Km 14 da BR-163, no trecho dentro do município de Trairão. O motorista da carreta de grãos, José de Arimatéia, responsabiliza o próprio Jeremias, pois segundo o carreteiro a vítima estava na contramão da rodovia.
Arimateia ainda contou que, ao ver Jeremias na contramão, desviou a carreta do motociclista, mas o veículo de grande porte acabou batendo na lateral da moto, e Jeremias foi arremessado para longe. O impacto foi tão brutal, que ele teve uma das pernas arrancadas.
Estado grave e impunidade
Desde que deu entrada no hospital municipal de Trairão, o estado de saúde de Jeremias Santos foi considerado grave. Inclusive o médico plantonista, que teria atendido a vítima, informou à polícia que Jeremias tinha sinais de embriaguez. Para a família, Jeremias não foi o responsável e apontam impunidade de José de Arimatéia.
"A gente quer que tome as providências, né, não pode ficar assim. Isso que aconteceu vem sempre acontecendo, uma dia desses uma carreta também matou um jovem que era novo, matou um professor, então vidas estão se perdendo por causa desses carreteiros, que dizem que eles usam um remédio, droga, não sei o que, e não têm pena, não têm dó de ninguém, passam por cima. nós queremos Justiça”, disse Cléia esposa da vítima.
Caminhoneiro diz que prestou socorro, família da vítima nega
O caminhoneiro permaneceu no local depois do acidente e, de acordo com a polícia, ele próprio solicitou o socorro que levou Jeremias ao hospital. Ele também foi orientado a ir à Delegacia prestar esclarecimentos à autoridade competente.
Por sua vez, os familiares de Jeremias disseram que nenhum socorro foi prestado por parte do motorista e nem da empresa para a qual ele presta serviços. “Eles não prestaram socorro, não entraram em contato com a gente, foram populares que iam passando de moto que ajudaram, chamaram a ambulância. A gente só sabe que ele estava abastecendo no posto e na saída causou esse acidente que ceifou a vida do meu marido”, disse a mulher.
Segundo a viúva, Jeremias estava a caminho do garimpo onde trabalhava quando o acidente aconteceu. “Nós queremos Justiça, e essa empresa comparecer, nós queremos Justiça, não vai ficar assim não”, afirmou Cléia.
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