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Homem que espancou delegado em shopping de Belém tem liberdade negada por unanimidade

MP denunciou réu por tentativa de homicídio qualificado porque o acusado só parou de agredir o delegado com a interferência de um segurança

A Seção Penal do Tribunal de Justiça do Pará negou, à unanimidade, o pedido de liberdade em habeas corpus ao réu Arthur Wanzeller Pereira Kahwage, denunciado pelo Ministério Público do Pará (MPPA) por tentativa de homicídio qualificado em que foi vítima o delegado da Polícia Civil Tarcio Murilo Bessa Martins, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).  A relatoria da seção ficou com a desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias.

A defesa alegava a ausência de fundamentação e de justa causa para a decretação da prisão, além de excesso de prazo. No entanto, a desembargadora negou o pedido de liberdade, explicando não haver qualquer ilegalidade a ser sanada, considerando que o processo segue seu trâmite normal, estando a prisão fundamentada na legislação penal, em razão dos indícios de autoria da prática do crime.

O crime foi cometido por volta das 4h, do dia 23 de fevereiro de 2019, no estacionamento de um shopping de Belém, onde ocorria uma festa de música eletrônica. Conforme as informações do processo, a alegação do acusado foi a de que teria levado um soco de alguém, que ele não soube identificar e por isso, resolveu agredir a primeira pessoa que ele encontrou pela frente, que no caso foi o delegado. Segundo relatos de testemunhas, Arthur Kahwage desferiu primeiro um soco nas costas do delegado, que caiu, sendo agredido com vários chutes, os quais continuaram a ser aplicados mesmo depois de a vítima ter desmaiado.

O Ministério Público denunciou o réu por tentativa de homicídio qualificado porque o acusado só teria parado de agredir o delegado após interferência de um segurança do shopping. A vítima precisou ser submetida à cirurgia, em razão de ter sofrido várias fraturas na região da cabeça, e no rosto. O acusado foi retirado do local, sendo preso em flagrante no dia seguinte, em um apartamento localizado no bairro de São Brás.

De acordo com a polícia, o acusado foi flagrado com comprimidos de droga sintética (possivelmente ecstasy) e uma porção de cocaína. De acordo com Thiago Dias, Kahwage já vinha sendo investigado pela equipe da Divisão Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), suspeito de traficar drogas sintéticas. A venda era feita principalmente em festas e eventos variados. 

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