Homem é morto com 10 tiros e pedradas no bairro do Tenoné, em Belém
Além dos disparos de arma de fogo, uma pedra foi usada para matar Saulo. A Polícia Científica do Pará foi acionada para analisar a cena do crime.
Um homem identificado como Saulo Ferreira, de 29 anos, foi morto com 10 tiros e pedradas no bairro do Tenoné, em Belém. O caso ocorreu no início da tarde desta quinta-feira (28), na estrada do Anani. A Polícia Científica do Pará foi acionada para analisar a cena do crime. Policiais civis e militares já fazem as primeiras diligências em busca dos suspeitos.
As primeiras informações são de que os criminosos estavam no mesmo carro que Saulo. A vítima estava usando uma tornozeleira eletrônica e respondia em liberdade pelo crime de roubo. O corpo foi encontrado numa área de difícil acesso, com muito mato e lama.
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As primeiras informações, apuradas pelos policiais civis, indicam que o crime, praticado por volta das 12h30, é resultado de um desentendimento entre Saulo e seus comparsas. Os homens que mataram Saulo estavam no mesmo carro que ele. O veículo, um Peugeot, é de um parente da vítima e foi deixado no cenário do homicídio.
Foi uma execução sumária, diz perito criminal
O perito criminal Benedito Leão, da Polícia Científica do Pará, disse que Saulo levou dez tiros, sendo alvejado na cabeça, perna e em outras partes do corpo. “O que deve ter matado ele de imediato foi uma pancada contusa com uma pedra, um pedaço de concreto, que estourou a cabeça dele”, afirmou.
Ao sair do veículo, Saulo foi perseguido pelos atiradores, que tiveram problema com a arma de fogo. “Deu pane nas armas deles. Tanto que encontramos estojos no leito da rua sem detonação. Isso quer dizer que a arma vinha dando pane. Isso deu mais tempo para ele correr. E a pancada na cabeça foi quando ele caiu para ter a certeza da morte da vítima. Característico de uma execução sumária”, afirmou o perito Leão. Os atiradores usaram uma pistola calibre 380. Ainda segundo o perito, pelo menos dois homens participaram do homicídio.
Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque Denúncia (181), ou ao Centro Integrado de Operações - Ciop (190). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.
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