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Ex-militar do Exército que matou namorada em Belém é preso em Manaus

Edisandro de Jesus da Costa já havia sido condenado a 15 anos de prisão pelo crime

O Liberal
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O ex-sargento do Exército, Edisandro de Jesus da Costa, de 34 anos, acusado de matar, em Belém, a ex-namorada, Édrica Moreira Lopes da Silva, que tinha 19 anos, foi preso pela Polícia Civil do Amazonas na noite da última terça-feira (12). O suspeito estaria morando em Manaus após sido condenado há mais de 15 anos de prisão pelo crime no Pará. Edisandro estaria se preparando para fugir novamente, agora para a Venezuela.

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O ex-militar Edisandro de Jesus da Costa também foi condenado a três meses de detenção por tentativa de homicídio da amiga da vítima

A Polícia Civil do Pará teria descoberto que Edisandro estava residindo em Manaus e solicitou apoio da PC do Amazonas para dar cumprimento ao mandado de prisão contra ele, expedido pelo Poder Judiciário do Pará. Ao saber que a PCPA e PMAM iniciaram uma ação conjunta para o procurar, o ex-militar teria decidido deixar o Brasil. No momento da prisão, o acusado foi abordado na avenida Nathan Xavier, no Novo Aleixo, Zona Norte de Manaus e levado ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Condenação

O crime foi julgado no dia 31 de outubro deste ano e Edisandro de Jesus da Costa, foi condenado a 15 anos, 7 meses e 15 dias de prisão pelo assassinato de Édrica Moreira Lopes da Silva. Além disso, ele também foi condenado a 3 meses de detenção por tentativa de homicídio de uma amiga da vítima que estava com Édrica no momento do assassinato. O caso foi julgado por júri popular.

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O pedido foi feito, por volta das 18h, pelo promotor de justiça, bem como pela defesa do acusado, e deferido pela juíza do caso

Relembre o caso

Édrica foi atingida por quatro disparos feitos pelo acusado no dia 11 de novembro de 2021, em uma rua, no Conjunto Sideral, em Belém. A jovem não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do dia 15 de novembro, após ficar internada em estado grave. Edisandro tinha 33 anos na época, ele era militar do Exército Brasileiro e não aceitava o fim do relacionamento com a vítima. No mesmo ataque, uma amiga de Édrica que caminhava na rua junto com ela também foi baleada, mas sobreviveu.

No dia do crime, um carro parou perto das jovens e um homem saiu do banco de trás, anunciando um assalto. Antes mesmo delas entregarem os pertences, o homem atirou nas duas. O assalto foi forjado por Edisandro que confessou à polícia que alugou o carro apontado como o transporte utilizado no homicídio que teve como vítima fatal a ex-namorada.

O término do relacionamento entre a vítima e o acusado ocorreu no dia 28 de outubro de 2021. Familiares relataram que Édrica teria sofrido agressões e ameaças por parte do namorado, com quem ela ficou junto por cerca de três meses. Ainda no final de outubro, a jovem procurou a polícia e pediu uma medida protetiva contra Edisandro. A arma usada no crime foi apreendida pela polícia do Pará.

 

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