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Dois paraenses estavam em avião abatido pela FAB no Amazonas

A interceptação fez parte da Operação Ostium, realizada em conjunto com a Polícia Federal para combater atividades criminosas na fronteira brasileira

O Liberal
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Dois homens naturais de Itaituba, no sudoeste do Pará, identificados apenas como Adailton e Leonardo, foram as vítimas do avião ​abatido pela Força Aérea Brasileira (FAB) na manhã da última terça-feira (11). A aeronave, que partiu da Venezuela, foi interceptada no espaço aéreo brasileiro, mas desobedeceu ordens de pouso, ignorou tentativas de contato e tiros de advertência. Diante da resistência, os caças da FAB abriram fogo contra o avião, que transportava drogas, segundo a Força Aérea.

Atingida, a aeronave caiu em uma área de floresta no Amazonas e explodiu. No dia seguinte (12), um helicóptero da FAB foi enviado ao local do acidente, onde militares localizaram os corpos dos dois tripulantes e uma carga de entorpecentes.

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A FAB informou, por meio de nota, que disparar contra aviões clandestinos é um recurso extremo, utilizado apenas quando a aeronave interceptada descumpre todas as determinações e insiste na continuidade do voo ilícito. A interceptação fez parte da Operação Ostium, realizada em conjunto com a Polícia Federal para combater atividades criminosas na fronteira brasileira.

image Um helicóptero da FAB foi enviado ao local do acidente, onde militares localizaram os corpos dos dois tripulantes e uma carga de entorpecentes. (Imagens cedidas pela FAB)

“A ação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal e seguiu todos os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), conforme previsto no Decreto n.º 5.144, de 16 de julho de 2004. Seguindo a legislação vigente, foram aplicadas as medidas de averiguação, que visam a determinar ou a confirmar a identidade de uma aeronave, ou ainda, a vigiar o seu comportamento. Na sequência, foram executadas as medidas de intervenção, que consistem na determinação à aeronave interceptada para que modifique a rota, com o objetivo de forçar o pouso em aeródromo determinado”, esclareceu a FAB.

Diante da ausência de resposta por parte da aeronave, os militares avançaram para a fase de persuasão. “Neste estágio, são efetuados tiros de aviso, de maneira que possam ser observados pelos ocupantes da aeronave interceptada, com o objetivo de persuadi-los a obedecer às ordens transmitidas. Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto n.º 5.144, a aeronave é classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros com a finalidade de impedir a continuidade do voo”, destacou a nota.

Ainda de acordo com a FAB, após a queda do avião, um helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Hárpia (7º/8º GAV) foi acionado para sobrevoar a área e verificar a ocorrência.

image A FAB informou, por meio de nota, que disparar contra aviões clandestinos é um recurso extremo, utilizado apenas quando a aeronave interceptada descumpre todas as determinações e insiste na continuidade do voo ilícito. (Imagens cedidas pela FAB)

“Com participação de agentes da PF na ação, foram identificados dois traficantes sem vida e confirmada, ainda, a presença de drogas no interior da aeronave. A FAB ressalta que se mantém sempre pronta e sempre presente em todas as operações realizadas, cumprindo sua missão institucional de manter a soberania do espaço aéreo, com vistas à defesa da pátria”, concluiu a Força Aérea.

A reportagem do Grupo Liberal acionou a Polícia Federal do Amazonas em busca de mais detalhes sobre a ocorrência, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.

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