Combu: homem é preso após descumprir medida protetiva e destruir casa da ex-esposa
A ação policial surgiu após uma denúncia anônima, que levou os agentes a se deslocarem de lancha até a residência onde a vítima estava sendo mantida sob ameaça
A Companhia Independente de Polícia Fluvial realizou, na tarde desta quarta-feira (23), o resgate de uma mulher em situação de violência doméstica na Ilha do Combu, em Belém. A ação policial surgiu após uma denúncia anônima, que levou os agentes a se deslocarem de lancha até a residência onde a vítima estava sendo mantida sob ameaça pelo seu ex-namorado, que invadiu a casa e destruiu o que encontrou pela frente.
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De acordo com o capitão Luís Paulo, responsável pela operação, ao chegarem ao local, os policiais encontraram uma cena de desespero. “Recebemos uma denúncia e nos deslocamos rapidamente até a Ilha do Combu. Lá, encontramos uma mulher aterrorizada, vítima de um homem que deveria estar longe dela, mas que ignorou a medida protetiva. Ele não só ameaçou, como também destruiu a casa dela, quebrando móveis e vandalizando tudo na frente dos quatro filhos da vítima”, afirmou o capitão em uma publicação nas redes sociais.
O agressor, identificado como o ex-companheiro da vítima, já havia sido detido no ano passado sob a acusação de agressão a um idoso, fato que ele nega. Desta vez, ele é acusado de invadir a casa da mulher, destruir eletrodomésticos, móveis e outros pertences, além de ameaçá-la com uma faca, o que também foi desmentido por ele durante a prisão.
Os policiais, no entanto, confirmaram o relato da vítima, que estava acompanhada dos filhos no momento do ataque. O capitão destacou a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta imediata. “Não hesitamos: resgatamos a vítima e detivemos o suspeito”, afirmou.
O homem foi conduzido à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Belém, onde prestou esclarecimentos e está à disposição da Justiça. A polícia reforçou a importância de denúncias em casos de violência doméstica, que podem ser feitas pelo número 180.
A Polícia Civil informou à reportagem que o caso é investigado sob sigilo pela Deam.
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