CASO YASMIN: 'perícia vai provar se as testemunhas estão ou não falando a verdade', disse advogado
Na tarde desta quinta-feira, 6, uma das ocupantes da lancha em que a jovem estava disse não ter ouvido nenhum dos oito tiros disparados no passeio
Três testemunhas que supostamente estavam na lancha da qual a jovem Yasmin Cavaleiro de Macêdo, 21, caiu de forma misteriosa e morreu voltaram à Divisão de Homicídios, nesta quinta-feira (6), para serem ouvidas pela segunda vez. Em seu depoimento, uma das jovens teria dito que não ouviu nenhum dos oito tiros disparados no passeio do dia 12 de dezembro.
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A versão apresentada contradiz o último depoimento do médico legista Euler Magalhães, concedido à polícia no dia 29 de dezembro passado. Diante dos fatos, o advogado de defesa da família de Yasmin, Luiz Araújo, considera importante que haja a reprodução simulada do passeio que terminou com a morte da jovem.
“Tem testemunha que ouviu tiro, tem testemunha que não ouviu... só viu arma. A reprodução simulada é importante porque aí a perícia técnica deve dizer se esse som dessa arma, que está apreendida, é audível ou não com o volume do som da lancha”, explicou Araújo.
“É importante deixar a testemunha falar, porque aí a perícia vai provar se essas testemunhas estão ou não contribuindo com a verdade”, disse.
Ao todo, nove testemunhas já foram ouvidas novamente, nesta segunda rodada de oitivas. O conteúdo dos depoimentos não pode ser divulgado, para não interferir no andamento das investigações da Polícia Civil.
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