Caso Yasmin: Advogado pedirá indiciamento por falso testemunho de envolvidos que omitirem informações
Testemunhas começam a ser ouvidas, pela segunda vez, a partir desta segunda-feira (3)
Nesta segunda-feira (3), a Polícia Civil deve começar a ouvir, pela segunda vez, as testemunhas que estavam no passeio de lancha que terminou com a misteriosa morte da jovem Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos. A informação foi repassada, neste domingo (2), pelo advogado da família da vítima, Luiz Araújo.
No processo de investigação do caso, várias testemunhas foram ouvidas ao longo das últimas semanas e apresentaram diferentes versões. Sendo assim, as circunstâncias da morte de Yasmin ainda são levantadas pela Polícia Civil. A equipe da Redação Integrada entrou em contato com a PC, para obter mais informações sobre a retomada das oitivas, mas ainda não teve retorno.
Luiz Araújo afirmou que vai acompanhar de perto cada um dos novos depoimentos e, caso identifique omissão de informações, irá pedir o indiciamento dos envolvidos pelo crime de falso testemunho. O advogado considera que as investigações estão bastante adiantadas.
Segundo ele, vários novos elementos importantes no processo de esclarecimento da morte de Yasmin já estão de posse do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) como, por exemplo, a arma e o celular do médico legista Euler Magalhães. A lancha da qual a jovem teria caído também está em fase de nova perícia.
Na próxima semana, a polícia deverá ter em mãos laudos com os resultados de alguns dos exames realizados para compor o inquérito que investiga o caso.
Relembre o caso
Yasmin desapareceu por volta de 22h30 da noite do dia 12 de dezembro passado, após participar de um passeio de lancha pelo rio Maguari, em Belém. O corpo da jovem foi encontrado às 12h40 de segunda-feira (13), em Icoaraci. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, Yasmin foi encontrada por mergulhadores do 1º Grupamento Marítimo Fluvial (1º GMAF), a aproximadamente 11 metros de profundidade.
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