Caso Yasmin: colegas da universidade homenageiam a influencer durante missa de formatura
A mãe de Yasmin, Eliene Cristina, disse que a Medicina Veterinária era a vocação da filha
A influenciadora Yasmin Cavaleiro de Macedo, 21 anos, e mais outra amiga, Karen Lobato, que morreu no ano passado, receberam uma homenagem dos colegas do curso de Medicina Veterinária, durante a missa de formatura da turma, na noite de quinta-feira (2), na Paróquia de Santo Antônio de Lisboa, bairro Batista Campos, em Belém. Neste sábado (4), durante a festa dos formandos, haverá outra homenagem. Yasmin morreu afogada no dia 12 de dezembro de 2021, em um passeio de lancha pelo rio Maguari. Karen morreu em outubro passado por causas naturais.
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Izabela Santos, 26 anos, amiga de Yasmin e uma das responsáveis do tributo, disse que conversou com a comissão da festa de formatura para que pudesse ser feita a homenagem.
“Conversamos com o pessoal da festa e combinamos a homenagem. Não tem como não lembrarmos da Yasmin. Ela ia participar da formatura. Desde que ela morreu, sempre disse à mãe dela que a Yasmin seria homenageada em tudo que pudermos fazer durante o curso. A morte da Yasmin dói muito mais pelo jeito que foi. Homenageamos elas e as famílias. Sabemos que a Yasmin tinha um coração muito bom. A Karen era outra amiga nossa que faleceu ano passado”, disse Izabela.
Para a amiga, a lembrança de Yasmin será eterna. “Ela ia lá em casa fazer trabalho da faculdade, passar o tempo depois que fazíamos provas. Nos aproximamos muito antes dela falecer. A Yasmin era uma pessoa maravilhosa. Sempre me ajudando”, comentou.
Festa de formatura
Neste sábado (4), acontecerá a festa de formatura da classe. Na ocasião, outra homenagem será para Yasmin.
Para a amiga, a lembrança de Yasmin será eterna. “Ela ia lá em casa fazer trabalho da faculdade, passar o tempo depois que fazíamos provas. Nos aproximamos muito antes dela falecer. A Yasmin era uma pessoa maravilhosa. Sempre me ajudando”, comentou.
Memória eternizada
Eliene Cristina Fontes, mãe de Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, disse que o quadro com a imagem da filha seria dado para ela. Entretanto, a emoção e a dor pela perda de Yasmin ainda machucam. Por conta disso, Eliene não conseguiu comparecer à missa, mas aproveitou para recordar o espírito de médica veterinária que a cada instante estava presente na jovem.
“Não tenho estrutura para estar na missa, na solenidade e na formatura. Desde pequena, ela sempre quis ser médica veterinária. Sempre amou os animais. A Yasmin queria se especializar em raças de grande porte, pela paixão que ela tinha com os cavalos.
Antes de morrer, ela já cuidava dos nossos bichos e ajudava ONGs. Teve uma ocasião em Salinas que um cachorro estava preso em uma grade. A Yasmin resgatou o animal e conseguiu que uma família o adotasse”, relatou Eliene.
Segundo a mãe de Yasmin, antes de morrer, a família fez um petshop em Outeiro, distrito da capital paraense, para que ela pudesse trabalhar. Hoje, o estabelecimento funciona normalmente com o nome de “Petshop Yasmin”.
Julgamento do dono da lancha
Lucas Magalhães de Souza, de 28 anos, o dono da lancha onde Yasmin estava ante de ser encontrada morta, tem o julgamento pré-agendado para o dia 31 de maio deste ano. Após a audiência em janeiro deste ano, ficou decidido que Lucas será julgado pelas quatro acusações que pesam contra ele: homicídio com dolo eventual, disparo de arma de fogo, posse de arma de fogo e fraude processual.
A fraude, conforme as investigações da Polícia Civil, é porque após o desaparecimento de Yasmin, ele teria, supostamente, escondido a arma de fogo que manuseou; teria determinado a modificação da lancha apreendida; e ainda teria inserido, após a ocorrência, novos equipamentos de segurança na embarcação, adulterando a apreensão.
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