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Caso Yasmin: ‘A Justiça tá só começando, se Deus quiser’, diz mãe de influencer após audiência

Para os pais da estudante de medicina veterinária, a decisão de Lucas Magalhães ir a júri popular é considerada como um alívio

Fabyo Cruz
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Após o encerramento da audiência de instrução, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, localizada no bairro da Cidade Velha, na noite desta terça-feira (17), que resultou à ida a júri popular do réu Lucas Magalhães - proprietário e condutor da lancha na qual Yasmin Cavaleiro de Macêdo estava no dia em que morreu - familiares e amigos da jovem não conseguiram conter a emoção. Para os pais da estudante de medicina veterinária, a decisão foi considerada como um alívio

“Começou a nossa vitória e Deus está conosco!”, afirmou Eliene Cristina Fontes, mãe de Yasmin, ao final da audiência. Pouco tempo depois, ainda bastante emocionada, ela reafirmou que a primeira etapa havia sido concluída, porém ainda não era o final, pois a família aguarda  agora pelo desfecho do julgamento de Lucas, que está pré-agendado para o dia 31 de maio deste ano: “A Justiça tá só começando se Deus quiser. Agora o nosso advogado vai entrar com alguns requerimentos e a Justiça tá só começando”.

Jorge Ricardo Cavaleiro de Macedo, pai da universitária, afirmou que as decisões do tribunal não iriam trazer a filha de volta, porém são como um alento à família com a punição dos envolvidos. “Nós sabemos que a minha filha não vai voltar, mas isso é um alívio pra gente, pela nossa família, pela nossa luta. É um ano que estamos sofrendo, hoje tivemos essa vitória e teremos mais outras se Deus quiser”, afirmou. 

Após a audiência, ficou decidido que Lucas será julgado pelas quatro acusações que pesam contra ele: homicídio com dolo eventual, disparo de arma de fogo, posse de arma de fogo e fraude processual. A fraude, segundo as investigações da Polícia Civil, é porque após o desaparecimento de Yasmin, ele teria, supostamente, escondido a arma de fogo que manuseou; teria determinado a modificação da lancha apreendida; e ainda teria inserido, após a ocorrência, novos equipamentos de segurança na embarcação, adulterando a apreensão.

Além de Lucas, outras seis pessoas foram indiciadas pela PC: Euler André Magalhães da Cunha, Bruno Faganello dos Santos, Alex Teixeira do Rosário, Cecília Souza de Souza, Claudielly Tayara de Souza da Silva e Barbara de Araújo Ramos. Todos estavam na embarcação junto com Yasmin e foram apontados no inquérito policial entregue ao Ministério Público do Pará (MPPA).

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