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Caso Yasmin: advogado de médico legista também descarta fatalidade

Marco Antônio Pina, que defende Euler Magalhães, diz que o cliente é o único que colabora com investigações, enquanto há uma pessoa "superprotegida"

O Liberal
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O advogado Marco Antônio Pina, que representa o médico legista Euler Magalhães, no inquérito sobre a morte da influencer Yasmin Cavaleiro de Macêdo, diz que já não acredita mais em fatalidade. Ele deu a declaração em entrevista ao apresentador Abner Luiz, da Rádio Liberal FM, na tarde desta quinta-feira (20). Na avaliação dele, ainda há "superproteção" a uma pessoa, mas que pelo segredo de justiça ao caso, não pode revelar a identidade. Euler foi afastado da Polícia Científica do Pará.

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"Vou ser bem sincero: o trabalho da polícia está sendo hercúleo, mas o que me chama a atenção é o quebra-cabeças que se formou nesse caso, com peças que não se encaixam. O canhão, no início, foi para meu cliente. Disseram todo tipo de coisa. Que ele era casado, que a Yasmin estava grávida, que eles tinham um caso e, então, a superproteção a uma outra pessoa no inquérito. Meu cliente omitiu fatos, mentiu e protegeu a mesma pessoa", admitiu Pina.

Assista à entrevista na íntegra:

Em seguida, Pina disse: "Sendo sincero, passo a nem acreditar em fatalidade. Isso não incrimina meu cliente porque é o único que colabora. Ele entregou a arma e o celular. A arma, ele explicou que levou por ter saído tarde e pela suposta periculosidade, de ratos d'água. Na lancha, tinha bebida, som alto e só uma arma foi apreendida. Havia duas. A outra foi usada também e por mais de uma pessoa. O piloto da lancha atirou", completou.

Pina disse que apesar de ter muitos relatos a respeito das armas, sobre drogas ilícitas, apenas uma mulher teria dito que ouviu alguém oferecer a Yasmin e ela recusou. O advogado também critica alguns depoimentos sobre ninguém ter visto o momento em que Yasmin caiu na água.

"Inacreditavelmente ninguém viu. Uma lancha com capacidade de 13 a 14 pessoas, tinha 19 e ninguém viu. Ela estava sempre no mesmo local, na proa. Estava escuro e só tinha as luzes de LED da lancha. Não vi o laudo, mas fala-se em afogamento”, acrescentou Pina, ao afirmar que precisa ser esclarecido, então, quais as circunstâncias desse afogamento.

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