Caso Yasmin: advogado da família de influencer vai pedir reconstituição
Petição, que deve ser entrege à Polícia Civil na tarde desta quarta (22), também vai requerer outras diligências, que não foram informadas para não atrapalhar as investigações
A defesa da família da influenciadora digital Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, que morreu durante um passeio de lancha no furo do Maguari, em Belém, está preparando um pedido de reconstituição do caso, e deve entregar o documento à Polícia Civil ainda na tarde desta quarta-feira (22). A petição também irá requerer outras diligências às autoridades policiais, que não foram informadas para não atrapalhar o andamento das investigações.
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"Eu vim acompanhando os depoimentos, e a ideia da reconstituição veio amadurecendo por conta dos fatos revelados. Hoje eu decidi pedir a reconstituição, já fiz o pedido extraoficialmente, estou redigindo a peça e assim que terminar, vou para a delegacia protocolar a petição. Só que eu estou pedindo, ainda, outras diligências, que no momento não posso falar quais são", informou Luiz Araújo, advogado da família da vítima, em entrevista a O Liberal.
O advogado disse que a reconstituição, somada às provas que já foram colhidas no decorrer do processo, devem ajudar a esclarecer o que aconteceu na noite daquele domingo, 12 de dezembro. "São 18 ocupantes naquela lancha, então a gente precisa saber o que houve. As provas que estavam sendo produzidas já nos inclinaram a um entendimento. Neste caminho, vou pedir diligências para que isso se reforce, ou não. Vai depender da polícia".
"É preciso respeitar as prerrogativas policiais, assim como eles estão respeitando as minhas. Quem tem a competência legal para investigar são eles, e eu posso afirmar que eles estão trabalhando muito, dentro da legalidade, e já avançaram bastante. A gente tem que confiar no trabalho da polícia. Eu, como advogado e cidadão, confio, a família confia, eu estou acompanhando tudo e estou cada vez mais satisfeito com o rumo que o caso está tomando. Em pouco tempo, eu tenho certeza que esse caso vai ser elucidado", disse Luiz Araújo.
O advogado informou que ainda há testemunhas para serem ouvidas pela polícia, mas nesta quarta-feira (22), não está previsto nenhum depoimento. "E ainda existe a possibilidade de várias pessoas serem requeridas para esclarecer os fatos. Tem muita coisa para acontecer, e se Deus quiser vai acontecer, pro bem da sociedade, que quer o esclarecimento desse caso. E se tiver algum culpado, que seja responsabilizado", concluiu.
Em nota, a Polícia Civil do Pará informa que "...as investigações continuam e todos os procedimentos cabíveis estão sendo executados para solucionar o caso. Informa, ainda, que o inquérito policial instaurado será concluído no prazo legal".
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