'Tudo é possível, inclusive a fatalidade, mas precisa ser esclarecido', declara advogado da família
Série de três depoimentos marcaram a segunda-feira (20) na sede da Divisão de Homicídios
Mais três testemunhas do caso da influenciadora paraense Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, foram ouvidas pela Polícia Civil ao longo desta segunda-feira (20), na sede Divisão de Homicídios. No início da manhã, foi a vez do médico legista Euler André Magalhães da Cunha dar a própria versão sobre o ocorrido, em um depoimento que durou cerca de quatro horas.
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Dois outros testemunhos foram colhidos no período da tarde. O primeiro foi de um jovem de prenome Marcos Vinícius, que também estava na lancha. O segundo foi de uma jovem de prenome Dielle, que estava na embarcação e era amiga da vítima.
Advogado da família de Yasmin, o dr. Luiz Araújo avalia que nenhuma possibiliade é descartada sobre o caso, mas que as informações ainda precisam ser esclarecidas. "A possibilidade são todas as possíveis, inclusive da fatalidade, mas isso precisa ser explicado e esclarecido. Porque do jeito que está, não foi esclarecido até agora. Uma lancha que estava superlotada. Caiu uma pessoa, morreu e ninguém viu o momento que ela caiu? Ninguém conseguiu ao menos socorrer. Isso aí precisa ser melhor esclarecido, porque realmente é algo que não pode ficar da forma que está", pontua.
Outras oito pessoas que estavam na lancha também já foram ouvidos pelas autoridades policiais. O condutor e proprietário da embarcação, Lucas Magalhães; o médico legista Euler Cunha; Jorge Ricardo; Ivanise Cruz; Daiane Costa; Bárbara Ramos; Karen Reis e Camila Beatriz Cury.
Ainda segundo o advogado da família de Yasmin,as 18 pessoas que estavam na embarcação serão ouvidas. A lancha trafegava com 19 pessoas, incluindo a jovem que morreu tragicamente. Questionado sobre a possibilidade de que as testemunhas sejam ouvidas novamente, Araújo não descarta a possibilidade.
"No final de todas as testemunhas é que a polícia deve analisar se houve ou não possíveis contradições e aí vai decidir se vai pedir requisição, se vai pedir reconstituição do caso. Então esse momento é de colheita, realmente, dessas oitivas pra se chegar no que ocorreu", conclui.
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