Caso juíza Monica de Oliveira: MPPA designa promotor para atuar nas investigações
O promotor de Justiça Luiz Márcio Teixeira Cypriano, da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial e da Tutela Coletiva da Segurança Pública de Belém, foi designado para acompanhar as investigações e atuar no inquérito policial da morte da juíza Monica Andrade Figueiredo de Oliveira, de 47 anos
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) informou, na noite desta terça-feira (17), que designou o promotor de Justiça Luiz Márcio Teixeira Cypriano, da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial e da Tutela Coletiva da Segurança Pública de Belém, para acompanhar as investigações e atuar no inquérito policial da morte da juíza Monica Andrade Figueiredo de Oliveira, de 47 anos.
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A designação do promotor foi formalizada através de portaria assinada pelo procurador-geral de Justiça, Cesar Mattar. Para esclarecer os fatos, Cypriano poderá, segundo o ato do chefe do MP, "requisitar diligências, informações, exames, perícias, documentos, expedir notificações e intimações, realizar audiências, oitivas para colheitas de informações e esclarecimentos, requerer e acompanhar buscas e apreensões desde que deferidas por autoridade competente, instaurar Procedimento Investigatório Criminal e atuar até a sua fase final, em tudo respeitados os direitos e garantias que assistem as pessoas envolvidas."
Entenda o caso
O corpo da juíza Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira teria sido encontrado pelo próprio companheiro, o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, dentro de um carro, no estacionamento do edifício Real Dream, localizado na travessa Três de Maio, bairro de Nazaré. Em seguida, o juiz João Augusto dirigiu até a DH, onde deixou o corpo e prestou depoimento. O corpo da juíza tinha um ferimento causado por arma de fogo.
Em depoimento, o juiz João Augusto revelou que o casal teria tido uma briga na noite de segunda-feira (16) e Monica Maria arrumou seus pertences afirmando que iria viajar. Já na manhã de terça-feira, o magistrado teria saído para trabalhar e encontrou o corpo da esposa dentro do próprio carro, com um ferimento de bala no peito. A arma usada por ela teria sido do juiz.
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