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Caso juíza Monica de Oliveira: juiz aponta prédio como local da morte; condomínio nega

No boletim de ocorrência, o juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior afirma que o caso ocorreu em um prédio residencial. Porém, a administração do condomínio afirma que não há registro de entrada ou saída do magistrado. Ele não moraria lá há mais de cinco anos.

Victor Furtado
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A juíza Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, encontrada morta na manhã desta terça-feira (17), teria cometido suicídio no estacionamento do edifício Rio Miño, que fica na avenida Gentil Bittencourt, nº 1226. A afirmação é do juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, como consta no boletim de ocorrência registrado após ele deixar o corpo da esposa na Divisão de Homicídios da Polícia Civil. Porém, a administração do condomínio nega que o caso tenha ocorrido lá. Inclusive garante que nem João e nem Monica moravam lá.

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image O boletim de ocorrência sobre a morte da juíza afirma que o caso ocorreu no residencial Rio Miño, que seria o local onde ela morreu e onde seria endereço de residência do juiz. A administração do condomínio nega moradia, o fato e mesmo presença do casal no endereço. (Reprodução)

Anderson Souza Alves, gerente do condomínio Rio Miño, afirma que o juiz João Augusto não mora no prédio há pelo menos cinco anos. E nunca viu ou ouviu falar da juíza Monica. Em entrevista por telefone à Redação Integrada de O Liberal, ele informou que conversou com os porteiros e moradores. Não houve nenhum registro de entrada ou saída de ambos, nem mesmo como convidados ou moradores. Também não houve qualquer ocorrência notada, como barulhos estranhos, brigas, muito menos o barulho de um tiro.

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"Os moradores estão assustados, procuraram a administração, mas certamente não foi aqui. O juiz de fato morava aqui, mas há uns cinco anos e desconheço que ele ainda mantivesse um apartamento aqui e não temos registro da entrada ou saída dele. Sobre essa juíza, nem conhecemos. Esse endereço que foi informado, Gentil 1226, de fato é do Rio Miño, mas não encontramos nenhuma evidência de que esse caso tenha ocorrido no condomínio", garantiu Anderson.

No BO, além de apontar o residencial como local da morte da juíza Monica, o juiz deu esse endereço como o de residência dele. O administrador Anderson reforçou que desconhece que o magistrado ainda mantenha um apartamento no prédio. A Polícia Civil do Pará investiga o caso.

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