Caso juíza Monica de Oliveira: corpo é sepultado na Paraíba nesta quinta (19)
Magistrada morreu em Belém na terça (17), e circunstâncias são apuradas pela Polícia
O corpo da juíza Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi velado e sepultado no cemitério São Joaquim da Cidade de Barra de Santana, onde ela nasceu, no Estado da Paraíba, nesta quinta-feira (19). A magistrada foi encontrada morta no interior de um carro com um tiro no peito, em Belém, na terça-feira (17).
O velório da juíza contou com dois momentos: pela manhã, na capela mortuária do Campo Santo da Paz, em Campina Grande, e, à tarde, na Câmara Municipal de Barra de Santana, município do Agreste da Paraíba, onde estão sepultados os pais dela.
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O corpo da juíza saiu de Belém às 17 horas de quarta-feira (18), em um voo com destino a Recife (PE), e de lá foi para a Paraíba. O marido dela, o juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, viajou para acompanhar os ritos.
Segundo a sobrinha da juíza, Monique Andrade, imagens da câmera de segurança da garagem do prédio, onde o corpo foi encontrado pelo juiz João Augusto, apontam para um suposto suicídio, o qual é investigado pela Polícia.
Investigação
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará investiga o caso, que segue sob sigilo de Justiça. A magistrada foi encontrada morta com tiro no peito dentro do carro. O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior entrou no veículo, onde estava o corpo da juíza, e dirigiu até a Divisão de Homicídios. Ele afirmou que a morte foi suicídio em um "momento de fraqueza".
A Polícia Civil encaminhou o caso para o Poder Judiciário, e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) acompanha o inquérito policial instaurado.
Entre as demonstrações de apreço por Monica Maria Andrade está a da Associação dos Magistrados do Pará (Amepa). A entidade lamentou a morte da juíza e externou que ela atuava na 38ª Zona Eleitoral de Martins, no Estado do Rio Grande do Norte.
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