Caso juíza Monica de Oliveira: vídeos reforçam tese de suicídio, diz sobrinha
Declaração da sobrinha ocorreu após familiares verem os vídeos do circuito de segurança do prédio onde ela morava com o marido
Familiares da juíza Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira apontam que a magistrada pode, realmente, ter cometido suicídio. Uma das pessoas que reforça essa tese é Monique Andrade, uma sobrinha da juíza. A declaração foi feita momentos antes de o corpo da tia embarcar para a Paraíba, onde será sepultado. A moça preferiu não fazer mais comentários.
"Chegamos a Belém para resolver o que tinha para resolver. Fomos à delegacia e acompanhamos o inquérito. Nos apresentaram todas as imagens das câmeras, são muitas câmeras, e deixa muito claro quje foi suicídio. Não há dúvidas. Quaisquer pronunciamentos de pessoas que não são da família devem ser descartados. Estamos lidando com vidas e não podemos incriminar ninguém", declarou a sobrinha da juíza.
"Não há o que se discutir e agradeço em quem se interessou em ajudar a desvendar o caso. Não há possibilidade de outras coisas. Não esperávamos passar por isso. Minha tia é uma pessoa maravilhosa. Mas é isso, foi suicídio", concluiu Monique.
Entenda o caso
A Polícia Civil, por enquanto, investiga um possível suicídio da juíza, com base no relato do juiz e marido dela, João Augusto Figueiredo Júnior. O caso está sendo conduzido de forma sigilosa. O corpo de Monica já foi periciado e liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Ela apresentava um ferimento por arma de fogo no peito.
Após levar o corpo dentro do carro para a Divisão de Homicídios da PC, o juiz João Augusto prestou depoimento e foi liberado. A PC ainda não comentou o assunto oficialmente, nem mesmo sobre a adulteração do local da morte de Monica e demais procedimentos.
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