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Acusado de homicídio é condenado a 13 anos de prisão em Belém

Durante o interrogatório, o réu confessou ter atirado na vítima, que morreu na hora

O Liberal
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John Alan Vilhena Costa foi condenado pelo crime de homicídio qualificado contra Isac Flávio da Silva e Silva. A sentença, proferida pelo juiz Cláudio Hernandes Silva Lima, estabeleceu uma pena de 13 anos e 7 meses de reclusão em regime fechado. O julgamento, segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), ocorreu ​na última semana em Belém, para onde o caso foi transferido a pedido da promotoria de justiça de Castanhal, nordeste paraense, com o intuito de garantir a segurança dos jurados.

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John Alan participou do julgamento de forma remota, uma vez que está preso em uma penitenciária no estado do Ceará. Não há detalhes sobre o motivo pelo qual ele se encontra preso em outro estado. Durante o interrogatório, o réu confessou ter atirado em Isac Flávio, alegando que agiu em legítima defesa. Segundo ele, os disparos foram feitos após ter percebido que seria alvo de um atentado enquanto voltava para casa após realizar uma entrega de bebidas no balneário “Pororoca”, em Castanhal. O crime ocorreu em agosto de 2021, na travessa Augusto Montenegro, bairro Apeú, naquele município.

De acordo com a defesa do acusado, conduzida pelo defensor público Rafael da Costa Sarges, John Alan atirou em Isac e em José Henrique Correia da Silva, que estavam em uma motocicleta, para se proteger, pois acreditava que seria atacado. O condutor da moto conseguiu fugir, mas Isac foi atingido na cabeça e nos ombros. Ele morreu na hora.

Os jurados, por maioria dos votos, acataram parcialmente a acusação apresentada pelo promotor de justiça Manoel Victor Sereni Murrieta e Tavares, condenando John Alan pela morte de Isac. No entanto, o júri acompanhou os argumentos da defesa quanto à “fragilidade das provas” relacionadas à tentativa de homicídio contra José Henrique, resultando na absolvição do réu em relação a essa acusação. José Henrique, que poderia ter testemunhado contra John Alan, não compareceu para depor, mesmo após ter sido devidamente notificado pela justiça.

O caso de John Alan chamou atenção também pelo seu histórico criminal. Ele confessou que foi preso por tráfico de drogas em 2017 e relatou ter sido alvo de perseguição e extorsão por parte de traficantes na região de Castanhal, o que teria influenciado suas ações no dia do crime.

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