Vila do Apeú, em Castanhal, comemora 140 anos de emancipação
Gastronomia, música, exposição de pintura e de carros antigos fazem parte da programação de aniversário
Começa nesta quinta-feira, 06 e vai até sábado, 08, uma vasta programação cultural em homenagem aos 140 anos de emancipação da vila do Apeú, distrito de Castanhal, região nordeste do estado.
A programação é realizada pela prefeitura de Castanhal e começa a partir das 19h com o Louva Fest Apeú onde se apresentam bandas católicas e evangélicas, no canteiro central. Na sexta-feira,6, tem DJ Gilmax, a dupla sertaneja Robson e Rafael e a noite encerra com a banda Batidão do Melod. E no sábado, 9, a partir das 9h da manhã terá a exposição de carros e motocicletas antigas.
A vila do Apeú nasceu com a construção da Estrada de Ferro Belém – Bragança, em 1883. A vila foi crescendo ao redor da primeira estação de trabalho que foi construída na região, como explica o prefeito Paulo Titan.
“O governo da época teve que emancipar o Apeú porque quando foi criada a primeira estação de trabalho da estrada de ferro nessa região, aqui era apenas uma vila muito pequena e teve a necessidade. Então a vila foi crescendo ao redor da estrada e da construção da primeira estação do trem, assim como em Castanhal que também foi emancipada quase que ao mesmo tempo”, contou.
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Acolhedora
A vila do Apeú é conhecida por sua tranquilidade e também pelas águas geladas dos seus tantos igarapés. A população é formada por cerca de 20 mil habitantes, a maioria de família de imigrantes nordestinos que chegaram na época da construção da estrada de ferro.
“Foi assim que meu bisavô veio para cá. Os mais antigos contavam como era tudo por aqui. Uma terra fértil e que apresentava condições de morar e trabalhar e ainda é assim. Tenho muito orgulho de ter nascido no Apeú”, contou a dona Teresinha Melo, aposentada de 68 anos.
A comerciante Lidia Souza, de 48 anos, há quatro anos trocou Ananideua pelo Apeú. Ela contou que veio fazer uma visita ao pai que já morava na vila desde a década de 80 e não quis mais voltar.
“Eu tinha toda uma vida lá em Ananindeua e troquei tudo para ter o sossego e a paz que o Apeú oferece. Então eu vim para cá somente para fazer uma visita ao meu pai e não voltei mais. Já são quatro anos aqui e não quero mais voltar para lá”, disse.
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