Varíola dos macacos: plano de contingência do Pará está fase em finalização, diz Sespa
Secretaria emite nota técnica com orientações sobre transmissão, sintomas e prevenção
Diante do cenário de preocupação mundial com relação à varíola dos macacos, a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) diz que está desenvolvendo um Plano de Contingência Estadual, atualmente, em fase de finalização. A informação foi confirmada pela Sespa depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência global a respeito da varíola dos macacos, com o intuito de fazer com que os países e, consequentemente, estados e municípios se mobilizem para conter o avanço da doença.
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O surto de Monkeypox - que ficou conhecido como 'varíola dos macacos' - já possui mais de 16 mil casos confirmados em pelo menos 75 países no mundo. Até agora, nem o Pará nem a região Norte tem casos confirmados da doença. Entretanto, no Brasil, até o último balanço, publicado na sexta-feira passada, 22, 696 casos já foram confirmados.
Tendo em vista o risco de proliferação da doença, a Sespa informa que está sendo realizado o monitoramento de portos e aeroportos, ambientes em que permanece obrigatório o uso de máscaras e onde são feitas ações preventivas através de orientação nos locais de desembarque.
Sintomas e transmissão da varíola dos macacos
Em nota técnica, a Sespa orienta quanto às formas de transmissão e aos sinais e sintomas de infecção da varíola dos macacos:
“A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A transmissão via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família e outros contactantes com maior risco de contaminação. A transmissão do vírus pode ocorrer também através de fluídos corporais. A transmissão da doença termina quando as lesões em forma de crostas desaparecem e a pele esteja íntegra”, informa o documento.
Quanto aos sintomas, uma pessoa infectada pode apresentar febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, aumento nos linfonodos do pescoço, calafrios, exaustão e erupções cutâneas que passam por diferentes estágios que ocorrem entre um e três dias após os sinais e sintomas iniciais.
Prevenção
Segundo a nota técnica da Sespa, para prevenção de casos de vaíola dos macacos, a recomendação principal é o uso de máscaras, higienização frequente das mãos e evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas ou que tenham chegado de viagem recente de localidades com transmissão do vírus.
“Ao identificar um caso suspeito da doença, realizar o isolamento imediato do indivíduo, o rastreamento de contatos e vigilância oportuna dos mesmos. O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões”, conclui a advertência.
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