Uepa e UFPA ainda confirmam datas de listões. Ufra, Ufopa, Unifesspa e IFPA dependem do MEC
Com a ação que barrou a divulgação da primeira chamada do Sisu e insegurança generalizada com as notas do Enem, há incertezas por todo o país. Por enquanto, não há para as duas maiores universidades paraenses
Apesar de todas as incertezas em relação às notas do que foi chamado de "Melhor Enem da História" — disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub —, por enquanto, as duas maiores universidades paraenses mantém as previsões de divulgação dos listões de calouros. A Universidade Federal do Pará (UFPA) deve divulgar os resultados às 9h da terça-feira (28). A Universidade do Estado do Pará (Uepa) ficou de anunciar na quarta-feira (29).
Esse posicionamento da UFPA e da Uepa ainda pode mudar. Afinal, a cada dia aumenta o número de ações por dúvidas em relação às notas do Enem. Se o Ministério da Educação (MEC) não emitir nem um novo posicionamento, esses cronogramas seguem inalterados. Inclusive para as universidades que dependem exclusivamente do Sistema de Seleção Unificado (Sisu).
A assessoria de imprensa da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) informou que a instituição ainda não tem um posicionamento próprio. A Ufra fez a seleção interna exclusivamente pelo Sisu. Logo, assim como outras, depende do desenrolar judicial para tomar decisões mais específicas.
Na esfera judicial, além da decisão do judiciário paulista, o Ministério Público Federal (MPF), por todo o país, tem recebido reclamações e ações contra a insegurança das notas. A Advocacia Geral da União (AGU), assim como o MEC, garantem que os erros só foram detectados em 5.974 provas e todos já haviam sido corrigidos. As demandas populares têm ido de revisão das notas a suspensão total do Sisu.
Até a manhã deste sábado, o resultado da primeira chamada do Sisu está suspenso. Isso já pode afetar os cronogramas letivos das universidades e institutos. E também programas ligados ao apoio à educação superior, como ProUni e Fies. Historicamente, muitas universidades reclamam dos prazos apertados do Sisu. Após experiências, algumas instituições já desistiram de usar o sistema.
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