Sete de setembro: desfile em Santarém reúne cerca de 8 mil pessoas
O desfile dos órgãos de segurança foi realizado na Praça Dr. Anísio Chaves
Na manhã desta quarta-feira,7, desfilaram na Avenida Dr. Anísio Chaves, em Santarém, o Serviço Móvel de Urgência, 4º Grupamento de Bombeiro Militar , Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Guarda Portuária Federal, Marinha Do Brasil – Capitania Fluvial De Santarém, 8º Batalhão de Engenharia e Construção Polícia Militar e Secretaria Municipal de Trânsito. Segundo informações da PM, cerca de 8 mil pessoas prestigiaram o momento cívico; os desfiles dos órgãos de segurança iniciaram por volta das 7h40.
VEJA MAIS
O primeiro a desfilar pela avenida foi o pelotão do Samu. Na sequência a equipe do Corpo de Bombeiros e prosseguindo com a Secretaria Municipal de Trânsito. O último a passar pela avenida foi o pelotão da Polícia Militar. Entre os participantes do desfile, um personagem chamou atenção - João Gabriel, de 13 anos; ele é portador de necessidades especiais e apaixonado pela PM. O menino participou da passagem da PM na avenida, na cadeira de rodas, vestido de militar do Grupo Tático Operacional.
A mãe de Gabriel, Lilian Diniz, conta que todo ano o pequeno participa do desfile. “Ele tem uma paixão muito grande pela polícia militar e todo ano ele é convocado a participar e ele ama isso”, contou.
No entanto, assim que os desfiles foram encerrados, um grupo de profissionais da enfermagem iniciaram um protesto; eles percorreram a avenida até o palanque onde estavam o prefeito Nélio Aguiar e demais autoridades locais, neste local ficaram parados por cerca de 40 segundos, segurando cartazes escritos "Enfermagem em luto". Na ocasião, os manifestantes fizeram um apitaço.
Protesto dos trabalhadores da área da enfermagem (Andria Almeida)
O protesto é em alusão a decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ao suspender o aumento no piso salarial nacional da classe de Enfermagem. A lei que determina o pagamento de pisos salariais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fixados em R$4.750, R$ 3.325 e R$ 2.375,00, respectivamente.
O técnico de enfermagem, Jeferson Duarte conta que o protesto é para reivindicar um direito dos trabalhadores da enfermagem. “Se tornou lei. É lei! Sempre se fala que lei é para ser cumprida, não para ser discutida. Eles questionam de onde vão tirar o dinheiro para pagar a enfermagem. Engraçado porque os juízes, senadores e deputados estaduais são os primeiros a aumentarem os salários deles”, desabafou.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA