Em Santarém, dois atos devem marcar o 7 de Setembro
Grito dos Excluídos e carreata pró-Bolsonaro acontecem nesta quarta-feira (7)
Dois atos estão programados para o 7 de setembro em Santarém, oeste do Pará; a “Bike-Moto-Carreata pela Independência e Liberdade do Povo Brasileiro” e a 28º edição do Grito dos Excluídos e Excluídas com o tema Vida em primeiro lugar!” e o lema “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”. Ambos devem iniciar no final da tarde de quarta-feira (7).
A concentração da bike-moto-carreata será na Praça da Bíblia, na avenida Dr. Anísio Chaves, a partir das 16h. O percurso do ato ainda não foi confirmado pela coordenação do evento.
Já a programação do Grito dos Excluídos 2022 ocorrerá na Praça da Matriz, das 17h30 às 20h. O ato é organizado pelas Pastorais Sociais da Arquidiocese de Santarém, em parceria com entidades e movimentos sociais.
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Na programação deste ano, de acordo com os organizadores, o Grito não sairá em caminhada pelas ruas de Santarém, mas terá uma programação com apresentações musicais e culturais, com abordagem de temáticas pertinentes, como a contaminação do Rio Tapajós pelo serviço de garimpagem; a exploração dos minérios; a invasão de terras indígenas; a preocupação do aumento de casos de suicídios, em especial de jovens, dentre outros.
O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom José Valdeci Santos Mendes - Bispo de Brejo (MA), enviou no último dia 23 de agosto uma Carta de Apoio ao 28º Grito dos Excluídos e das Excluídas, onde ele explica que o tema “Vida em primeiro lugar”, que é permanente, tem o intuito de fazer uma convocação para “ações efetivas em defesa de todas as formas de vida que se encontram ameaçadas”.
Ainda na carta, Dom Mendes faz um convite para a população refletir sobre o lema do evento.
“Queremos que os rostos e gritos de todas as realidades sejam vistos e ouvidos! E que, num grande Mutirão pela Vida, somado aos mutirões da 6ª Semana Social Brasileira, mobilizados pelas Igrejas, pastorais, organismos, movimentos populares e pessoas de boa vontade, possamos defender e garantir os direitos dos pobres e marginalizados”, declarou.
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