VÍDEO: Algodoal vira santuário de reprodução de tartarugas

Redução do fluxo de turistas favorece a guarda de ovos nas praias da área ambiental

Redação integrada de O Liberal
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Algodoal, no nordeste paraense, vive o momento especial da reprodução das tartarugas marinhas. Com o acesso reduzido de turistas na ilha, aumentou o número de tartarugas depositando seus ovos em ninhos na praia da Princesa, que é a mais conhecida e que tem sido pouco frequentada por visitantes. O fenômerno natural está tendo apoio de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA). Veja:

O projeto Suruanã, que reúne pesquisadores da universidade, monitora atualmente cinco ninhos na praia. No último dia 1 de agosto, cerca de 43 filhotes da espécie Oliva foram soltas nas praias de Algodoal. No sábado (8), mais um grupo de filhotes nasceu.

Os animais estão passando por biometria - como é chamado o processo de identificação - onde são medidos os tamanhos dos cascos e verificado o peso de cada filhote.

As informações serão armazenadas no banco de dados nacional do projeto Tamar e poderão ser acessadas por pesquisadores da UFPA que fazem o monitoramento de tartarugas marinhas no litoral paraense.

image Praias de Algodoal ganharam dezenas de filhotes essa semana (Arquivo ; projeto Suruanã)

Desafio à vida


Os filhotes levarão de 25 a 30 anos para chegar a idade adulta, quando poderão se reproduzir e as fêmeas poderão voltar ao lugar onde nasceram para depositar seus ovos. O problema é que de cada mil filhotes que nascem, no máximo dois conseguem chegar a idade adulta, segundo os especialistas. Os predadores naturais e a pesca irregular são as principais causa de morte de tartarugas marinhas.

A coordenadora do projeto Suruanã, a bióloga Josie Barbosa, explica que uma das importâncias das tartarugas marinhas é que elas se alimentam das algas, que são responsáveis pela produção de oxigênio em todo o planeta. Essa cadeia alimentar garante o equilíbrio de algas e de oxigênio.

Nos último três anos, o projeto Suruanã já identificou e catalogou 200 tartarugas marinhas adultas somente na região de Curuçá e Maracanã, onde fica a ilha de Algodoal.

image Tartaruga Oliva tem vários desafios à sobrevivência (Arquivo / Projeto Suruanã)
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