Seduc considera que suposto plano de ataque em escola de Santarém é falso

Mesmo assim, órgãos de segurança estão investigando e a polícia aumentou a segurança no entorno da escola

Redação Integrada de O Liberal
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O suposto plano de um ataque à escola estadual Álvaro Adolfo da Silveira, em Santarém - semelhante ao massacre da escola Raul Brasil, em Suzano (SP) -, é considerado como "fake news" pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Ainda assim, o órgão acionou a os órgãos de segurança pública.

Uma conversa de WhatsApp começou a circular pelas redes sociais digitais, na qual uma pessoa anunciava que faria um ataque à escola. A outra pessoa tentava convencer a primeira a não fazer. Mas depois só pedia que preservasse a vida de uma garota em particular. Havia fotos de armas sendo compartilhadas na conversa.

Essa conversa começou a circular algumas horas após o massacre de Suzano. Não há confirmações de órgãos de segurança pública se, de fato, é uma ameaça real ou se é apenas uma piada de mau gosto.

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) confirmou que tem conhecimento dessa suposta conversa difundida nas redes sociais digitais. "Entretanto, a veracidade da informação, bem como o responsável pela publicação, estão sendo investigados para identificar se o caso se trata de fake news ou uma possível ameaça", adiantou o órgão. Há uma movimentação de policiais no entorno da escola, reforçando a segurança.

Se alguma denúncia é legítima, pode ser repassada, oficialmente e em segurança, ao Disque-Denúncia (181). Não é preciso se identificar e a informação pode ser acompanhada. Se alguém estiver mesmo dando sinais de que pode cometer um crime ou tentar reproduzir o crime de Suzano, é importante informar aos órgãos de segurança. É preciso buscar ajuda, inclusive psicológica.

Contudo, é importante não utilizar esse canal para trotes ou brincadeiras. Atrapalhar órgãos de segurança, além de crime, pode prejudicar a prevenção ou repressão de crimes de verdade. Também é fundamental não colaborar com a geração de pânico e disseminação de notícias falsas.

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