Polícia Civil investiga 4 ameaças de ataques a escolas do Pará
A escola estadual Pedro Amazonas Pedroso é a mais recente unidade estadual a entrar para a lista de investigações
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que quatro escolas da rede estadual do Pará receberam ameaças de ataques nos últimos 15 dias. Os casos foram registrados junto à Polícia Civil, que investiga cada um, incluindo o caso de que terminou com um estudante esfaqueado, na escola estadual Professora Palmira Gabriel, no bairro do Tenoné, em Belém, no dia 30 de março. A mais nova investigação foi confirmada pelo órgão estadual nesta quarta-feira (5): uma ameaça à escola Pedro Amazonas Pedroso, no bairro do Souza, também na capital.
A ameaça que está sendo investigada chegou ao conhecimento da Redação Integrada de O Liberal por estudantes e familiares de estudantes. As aulas estão suspensas até esta quinta-feira (6), por conta de uma formação escolar e devido ao feriado, na sexta já não haveria aula. A ameaça estava datada e, por motivos de segurança, não será divulgada. O Grêmio Estudantil da Pedro Amazonas Pedroso divulgou uma nota na qual mencionava que os alunos não se sentiam seguros para voltar às aulas, pedindo adiamento das atividades previstas para não prejudicar ninguém.
Também por uma nota, a direção da escola Pedro Amazonas Pedroso disse que tomou todas as providências cabíveis e solicitou reforço na segurança da unidade. A Polícia Militar esteve no local. Por nota, a Seduc informou que "...foi registrado boletim de ocorrência para que a polícia apure o caso. As aulas foram suspensas devido ao curso de formação escolar que acontece nesta quarta e quinta-feira. A Seduc esclarece ainda que lançou o programa 'Escola Segura', em parceria com a Segup, para enfrentamento da violência escolar. As ações já estão em curso".
Além da ameaça no Pedroso e o ataque ocorrido no Palmira Gabriel — que resultou em um ato pedindo reformas na unidade e atendimento psicológico à comunidade escolar —, os outros registros em investigação são referentes à escola estadual Nossa Senhora do Carmo (Belém) e escola estadual Nossa Senhora de Aparecida (Santarém). Outras situações foram descartadas pelas forças de segurança.
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