Secretaria de Saúde alerta para cuidados com a leptospirose

Chegada do período das chuvas coloca autoridades em alerta

Redação Integrada com informações da Agência Pará
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Com a chegada do período das chuvas mais intensas na região amazônica, aumenta também a preocupação das autoridades sanitárias com a leptospirose, doença infecciosa causada pela leptospira, uma bactéria encontrada na urina de roedores e de outros animais como cachorro, porco e cavalo. Os riscos de contaminação em áreas alagadas são potencialmente maiores, o que requer cuidados redobrados nessa época do ano.

Evitar o contato com a água contaminada, especialmente quando se têm algum ferimento na pele, é fundamental, pois é por meio da pele lesada que a bactéria penetra no organismo. Mas também é possível contrair a doença pela mucosa ou pele íntegra, quando imersa por muito tempo em água ou lama contaminados, bem como pela ingestão de alimentos ou água contaminados.

O programa de controle da leptospirose, coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), faz um trabalho de monitoramento e prevenção com os profissionais da área. “É muito importante trabalhar com a rede hospitalar na porta de entrada desse paciente, pois os sintomas são bem parecidos com outras doenças, por isso, a sensibilização dos profissionais no diagnóstico”, ressalta Zilda Baptista, coordenadora estadual de controle da lepstospirose.

Dados Sespa mostram que em 2019 o Pará teve 102 casos confirmados de leptospirose, contra 138 em 2018, com registro de nove óbitos no ano passado e 16 no ano anterior. Belém foi a cidade com maior ocorrência da doença em 2019, com 55 pessoas contaminadas.

Sintomas

Febre, dor de cabeça e dores pelo corpo são alguns dos sintomas iniciais da doença e, por se assemelharem aos de outras enfermidades infecciosas podem confundir o diagnóstico. Por isso, é importante que o paciente relate ao médico se manteve contato com áreas alagadas ou ambientes com a presença de roedores para que essas manifestações possam ser associadas a outros sintomas como náusea, vômito ou icterícia (pele amarelada).

O que evitar

As principais medidas preventivas contra a leptospirose incluem a eliminação do acúmulo de lixo e água parada, proteção dos pés ao andar em áreas alagadas, ingestão apenas de água tratada e limpeza total dos restos de alimentos de animais de estimação para que não fiquem disponíveis aos roedores. Da mesma forma, recomenda-se evitar banho em igarapés, açudes e riachos próximos de áreas infestadas por roedores. 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico preciso é através de exames clínicos e de sangue em até 14 dias, por conta da complexidade da doença. “Se o paciente for atendido após sete dias do contato com a bactéria, o exame laboratorial provavelmente não irá detectar. Por isso, é fundamental a observação”, ressalta a coordenadora estadual de controle da lepstospirose, Zilda Baptista. O tratamento é feito através de antibióticos.

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