Santa Casa amplia ações sustentáveis para reduzir custos e poluição

A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará prioriza a sustentabilidade em seu planejamento estratégico, promovendo ações para o uso responsável e eficiente dos recursos naturais e financeiros. Uma das iniciativas mais recentes é o reaproveitamento de mantas impermeáveis, usadas para cobrir caixas de peças cirúrgicas que iam para o lixo depois de apenas uma utilização.

Produzidas em um tipo de TNT (tecido não tecido) muito resistente. Agora, as mantas não são descartadas, e sim transformadas em bolsas e revestimentos para travesseiros, colchões e outras peças de uso hospitalar, para aumentar o conforto dos pacientes.

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Sobre a iniciativa, o enfermeiro Marcos Gomes, gerente de Higienização da Santa Casa, informou que, "observando as necessidade dos pacientes e da Santa Casa, e constatando que muitos materiais que poderiam ser reaproveitados estavam indo para o lixo, encontramos essa oportunidade, por ser um material que pode ser higienizado e compartilhado. A gente começou a criar projetos de sustentabilidade dentro da Santa Casa reutilizando as matérias-primas que são utilizadas dentro da própria Fundação”.

O reaproveitamento de materiais se soma a outras iniciativas voltadas à redução de desperdício e impactos ambientais. A diretora de Planejamento, Orçamento e Gestão da Santa Casa, Walda Valente, citou algumas iniciativas já implantadas e outras que estão em andamento.

“Destacam-se o uso de energia limpa, campanhas para reduzir desperdícios e promover o uso racional de materiais técnicos, medicamentos e descartáveis, além da implantação de práticas como o descarte seletivo de resíduos sólidos e o Projeto Hospital sem Papel. Também estão em andamento projetos inovadores para captação e reutilização de água da chuva, cultivo de hortas sustentáveis e o Programa Carona Amiga, que incentiva o rodízio de veículos entre os servidores”, informou a diretora.

Energia limpa 

Em 2024, a Santa Casa iniciou a implantação de um sistema sustentável com energia solar, que reduz as emissões de gases poluentes. O sistema de energia fotovoltaica conta com mais de 1.200 placas solares, e pode gerar uma economia de 30% no consumo de energia elétrica.

Paralelamente, são realizadas ações e capacitações sobre descarte adequado, que já possibilitaram a redução de 23% nessa área. Além de garantir economia para a instituição, a separação adequada do que pode ser reciclado reduz impactos ambientais e contribui para a inclusão social produtiva das famílias de catadores de materiais recicláveis.

“A missão da Fundação vai além do cuidado com a saúde das pessoas. Ela busca gerar conhecimento e atuar de forma sustentável e inclusiva, ajudando a combater os efeitos nocivos das mudanças climáticas na saúde da população”, acrescentou Walda Valente.