Profissionais que dependem de mídias sociais relatam prejuízos durante a pane desta segunda
A instabilidade em ferramentas como WhatsApp, Facebook e Instagram atrasou o serviço em muitas áreas de atuação
Várias áreas de trabalho foram prejudicadas pela pane global que causou instabilidade em ferramentas como WhatsApp, Facebook e Instagram, desde o início da tarde desta segunda-feira (04). Com o serviço atrasado ou totalmente parado, alguns profissionais focaram em formas mais tradicionais de comunicação, como a ligação por linha telefônica e as mensagens por e-mail e SMS.
A publicitária Jessica Tayná (26), que trabalha em uma empresa especializada em obras de rede de distribuição de energia elétrica do município de Castanhal (PA), contou que a tarde foi de correria e adaptações.
"Sou técnica de projetos e faço a catalogação de fotos e registros das nossas obras, que estão sendo feitas no nordeste paraense. Tivemos que priorizar a velha e boa ligação por telefone, mas tem algumas áreas do interior em que o sinal fica mais difícil", relatou.
O fluxo de demandas foi organizado especialmente por e-mail, entretanto, mesmo assim, houve atraso em algumas execuções.
"Conseguimos registrar o material que chegou com as equipes que voltaram para a base, mas tem equipe em campo que nos envia as fotos por meio do zap. Até o Telegram, que usamos como alternativa, apresentou instabilidade. Mandávamos fotos e elas não chegavam. Prejudicou bastante", detalhou Jessica.
Para a influenciadora digital Priscila Ramos (27), do município de Santa Izabel do Pará, que trabalha com consultoria de maquiagem, a produtividade do dia foi totalmente impactada.
"Uma situação realmente atípica. Um dia terrível! Toda a clientela procura o serviço por meio do WhatsApp e do Instagram, onde tem todo o meu catálogo. Nem dá para focar no TikTok, porque é outro público. Dependemos dessas ferramentas para a divulgação e fiquei pensando num plano B, porque ele ainda não existe", reclamou.
Ela destacou que o Pará é uma terra bastante rica no quesito de influenciadores digitais e que eles ganham seguidores, engajamento e dinheiro por meio dessas ferramentas que saíram do ar.
"Inclusive, no último sábado, em Belém, houve a primeira edição do evento 'Influencers, a festa'. Nos reunimos com representantes de várias cidades do Pará. Nós vivemos muito em função das redes sociais. É nosso trabalho", observou Priscila.
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