População das ilhas de Ananindeua e Marituba receberá ação de testagem de IST's

O projeto "Ananin Tuba nas ilhas" vai atender 14 ilhas e estimular a população ribeirinha para atentar quanto a necessidade da prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis

Da redação
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No Dia Internacional da Mulher (8), será realizada a primeira Edição do Projeto "Ananin Tuba nas Ilhas", na localidade de Igarapé Grande, de 8 às 12 horas, na Escola Municipal Domiciano de Farias. Ao todo serão 14 ilhas atendidas, sendo 10 em Ananindeua e 4 em Marituba.

O projeto é uma realização da Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua (Sesau), por meio do Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e Aconselhamento -SAE/CTA, que vai oferecer a população desta comunidade ribeirinha, serviços de testes rápidos para HIV, Sífilis, e Hepatite B e C, além de orientações sobre o HIV e ISTs, com distribuição de preservativos.

Segundo o diretor do SAE/CTA, e idealizador do projeto, Reginaldo Júnior, o objetivo do "Ananin Tuba nas ilhas" é estimular a população ribeirinha para atentar quanto a necessidade da prevenção à saúde de doenças sexualmente transmissíveis e esclarecer a população sobre métodos contraceptivos. "Com o Projeto, a Sesau objetiva despertar a população ribeirinha para os benefícios da prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV/AIDS na região das ilhas. Esse projeto irá atingir a população das Ilhas localizadas no município de Ananindeua, onde é grande o número de casos dessas doenças", reforçou.

De acordo com Reginaldo Júnior, observa-se o aumento de casos de HIV/Aids para além dos centros urbanos, direcionando-se às ilhas e furos, nas quais as doenças atingem boa parte da população, especialmente os mais jovens, que apresentam sérias dificuldades quanto à disseminação de informações corretas de prevenção e tratamento da HIV/AIDS na região.

Esta será a primeira vez que a população ribeirinha das Ilhas receberá esse tipo de atendimento no local. Além de fazer palestras e testagens, o projeto também irá fazer um estudo epidemiológico da região, para atualizar os dados de pessoas infectadas com HIV e outras ISTs. "A gente vai fazer o estudo epidemiológico dessa população ribeirinha. Saber quantas pessoas vivem com HIV, quantas pessoas estão com sífilis, se estão fazendo algum tipo de tratamento, caso não estejam vamos direcionar elas para fazer o tratamento” pontuou o coordenador do projeto.

 

 

 

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