Ponte sobre o rio Moju aguarda apenas mais dois pares de partes metálicas
Setran confirma aproximação da fase final da obra, com conclusão prevista para janeiro
O governo do Pará confirmou nesta segunda-feira (30) que as obras de religação da ponte rio Moju instalaram neste domingo (29) os oitavos pares de aduelas (partes metálicas) que formam os 268 metros de pista da ponte - que está sendo reconstruída com trecho estaiado (mastro central) com dois grandes vãos de navegação de 134 metros, cada um.
Os pares de aduelas são lançados simultaneamente em cada lado da ponte. A obra finalizará a instalação quando os dez pares - de cada lado - estiverem instalados, totalizando 20 aduelas e mais duas aduelas de fechamento do vão. Após a instalação das 20 aduelas, a obra entra na fase de concretagem da pré-laje que vai até o encontro com os dois trechos da ponte remanescentes ao acidente, que também estão sendo revitalizados.
"Com o fim do lançamento das aduelas, estaremos vencendo umas das etapas mais complicadas tecnicamente e, a partir dai, estaremos na fase final de conclusão da ponte, que envolve a instalação de guarda-corpo, iluminação, sinalização e instalação das defensas nos pilares da ponte", esclarece o titular da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), Pádua Andrade.
Novo prazo
O início do período chuvoso e a complexidade da obra fizeram as responsáveis pela obra mudaram os planos originais para a conclusão dos trabalhos na Ponte Rio Moju para a segunda quinzena de janeiro de 2020. A informação foi confirmada pelo governador Helder Barbalho neste domingo (22), durante visita técnica ao local. A ponte é uma das quatro que integram a Alça Viária e desabou após um choque de uma embarcação, em abril deste ano.
Esse foi o terceiro adiamento do prazo de entrega. No dia 19, o titular da Setran, Pádua Andrade, havia dito que a obra da ponte sobre o rio Moju seria entregue no dia 5 de janeiro. A nova data foi anunciada após o último prazo dado, 15 de dezembro, ter mudado por preocupações com a segurança dos trabalhadores e dificuldades com o clima da região. A obra soma 420 operários trabalhando em três turnos, 24 horas por dia, não soma acidentes de trabalho até agora, diz a Setran.
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