Parauapebas intensifica ações de combate à dengue em período chuvoso
A orientação do órgão neste período é que a população fique atenta e tome alguns cuidados necessários como varredura em sua residência para eliminar os criadouros existentes, como, por exemplo, limpar calhas, caixas d’água, ralos e recolher garrafas e outros
Com a chegada do período de chuvas mais intensas e temperaturas elevadas, a Secretaria de Saúde de Parauapebas, sudeste do estado, iniciou o ano de 2023 intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika. Com foco na eliminação dos criadouros do mosquito, segundo a Semsa, os agentes de endêmicas realizam visitas domiciliares e Levantamentos Rápidos de Indices para o Aedes aegypti (LIRAa) e vistoriam áreas onde podem existir criadouros para a proliferação do mosquito.
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Os agentes de combate a endemias têm um papel importante nesse processo de acompanhamento e combate à proliferação das larvas do mosquito da dengue. Eles percorrem os imóveis da cidade, conforme os critérios epidemiológicos do município, como espaços com maior concentração de casos suspeitos e confirmados, para reforçar as orientações sobre os riscos do acúmulo de água que podem se tornar potenciais criadouros do mosquito, além de direcionar sobre como eliminar estes criadouros e, se necessário, fazer a aplicação de biolarvicidas. Para ajudar neste processo é necessário a comunidade também fazer sua parte, começando pela autorização para que os profissionais adentrem os imóveis para realizar seu trabalho.
A orientação do órgão neste período é que a população fique atenta e tome alguns cuidados necessários como varredura em sua residência para eliminar os criadouros existentes, como, por exemplo, limpar calhas, caixas d’água, ralos e recolher garrafas e outros.
Conforme dados divulgados pela secretaria, em 2022 foram registrados 1.164 casos confirmados de dengue e o órgão orienta, em caso de sintomas, a população deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para diagnóstico.
Entre 2020 e 2021 o Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Entre os casos de zika, houve uma redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
Sintomas
Os sintomas são: febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal.
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