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Pará lidera flagrantes de uso de drogas em jornadas de caminhoneiros, diz PRF

Uso de rebite e outras substâncias ilícitas nos turnos de trabalho nas estradas já é o dobro de Goiás, o segundo lugar

Redação Integrada
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O Pará é o estado com maior número de caminhoneiros flagrados com substâncias psicoativas nas rodovias do País. Somente no primeiro semestre de 2019 já foram registradas 80 ocorrências no Estado, com 1.188 unidades de anfetaminas apreendidas. O número é mais do que o dobro de Goiás, segunda unidade da federação no ranking divulgado - com 36 flagrantes e 603 comprimidos. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (28) pela Polícia Rodoviária Federal.

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Os números mostram um crescimento exponencial no uso de anfetaminas pelo motoristas nas estradas federais paraenses. Em 2017 e 2018, o estado havia ficado em terceiro lugar no ranking (com 60 e 70 ocorrências registradas respectivamente).  Apenas neste mês de junho, foram apreendidos mais de 200 comprimidos durante fiscalizações em Dom Elizeu, no sudeste paraense, quando seis caminhoneiros foram flagrados tanto sob o efeito quanto transportando a droga. 

Dentre as substâncias apreendidas, o mais comum é o medicamento Desobesi®  (popularmente chamado de “rebite”), um anorexígeno que tem como princípio ativo o cloridrato de femproporex. Assim como os demais derivados anfetamínicos, promove a estimulação do SNC e apresenta elevado potencial para causar dependência.

"Embora a utilização da droga ocorra com o objetivo de permanecer acordado para dirigir várias horas sem descanso, a realidade é que, finalizado o efeito estimulante das drogas, o condutor estará submetido a um efeito “rebote” sobre o Sistema Nervoso Central, que induz à  depressão, fadiga e sono. Assim, em conjunto, os efeitos agudos e residuais das anfetaminas submetem o condutor e terceiros a situações de risco no trânsito, impedindo-o de realizar uma direção considerada segura e potencializando a ocorrência de acidentes de trânsito e mortes", diz a nota divulgada pela PRF.

Cerca de 75% das mercadorias do Brasil são escoadas por caminhões que trafegam por rodovias federais e estaduais. Desde o dia 6 de outubro de 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA implementou a Resolução RDC 52/2011 que vetou a fabricação, a importação, a exportação, a distribuição, manipulação, prescrição, dispensação, aviamento, comércio e uso de medicamentos ou fórmulas medicamentosas que contenham as substâncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e isômeros, bem como intermediários. 

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