Período de veraneio pede mais cuidados com a pele, afirma dermatologista

Com o aumento da exposição ao sol, há riscos de queimaduras, insolação e outros problemas

Vitória Reimão

Com a chegada das férias, muitos paraenses anseiam pelas viagens em direção às praias da região, para aproveitar o período com atividades ao ar livre. Entretanto, a época pede que as pessoas tenham mais cuidados com a pele, devido à maior exposição ao sol, que pode provocar queimaduras, aumentar do risco de câncer de pele, além de causar desidratação e insolação e outros problemas. A diversão no veraneio, como explica a dermatologista Suzanne Vianna, deve ser aliada a cuidados com saúde da pele.

De acordo com a especialista, o verão é a estação em que a radiação solar incide com mais intensidade sobre a terra. Ao longo do dia, e até mesmo em períodos nublados, há emissão de raios UVA, responsáveis por manchas e envelhecimento da pele; e o envio de raios UVB, emitidos com mais intensidade e que podem provocar problemas como queimaduras de sol. “É importante que você faça uso de proteção solar específica para o seu tipo de pele e que ele tenha proteção elevada contra raios UVA e UVB, já que ambos os raios podem causar câncer de pele”, explicou Suzanne.   

Suzanne explica que o fator primordial neste período de férias é a organização. “Além de separar protetor para o rosto, corpo, cabelos e lábios, não podemos esquecer de olhar a validade dos produtos e também a proteção dos olhos com óculos de anteparo UV, barreiras físicas como chapéu, guarda-sol e blusa com proteção UV”, indicou.

image Especialista reforça a importância do uso do protetor solar neste período. Foto: Igor Mota / O Liberal (Igor Mota / O Liberal)

Orientações

Para os banhistas, o melhor horário para tomar banho de sol de forma segura é antes das 10h e após as 16h. “Mesmo assim, você deve fazer uso de protetor solar e, após duas horas, reaplicar novamente ou após entrar na água e transpirar excessivamente”, orientou Suzanne Vianna.

A dermatologista adverte sobre o uso da fita isolante para pegar sol, pois a cola da fita pode causar eczema de contato, gerando vermelhidão e até bolhas no corpo, além do risco de exposição solar e o câncer de pele. “Outro fator de perigo é o uso de produtos para descolorir os pelos no sol. É um processo arriscado que pode gerar manchas na pele e queimaduras, devido ao produto exercer sua função à base de calor”, alertou.

Para as pessoas com maior sensibilidade da pele, o protetor ideal precisa de um elevado Fator de Proteção Solar (FPS) e Escurecimento Pigmentar Persistente (PPD) superior. Por isso é recomendado protetores para face e proteção solar com cor, principalmente para pessoas que possuem manchas, como por exemplo o Melasma, condição que caracteriza uma hiperpigmentação da pele. Se houver aparição de uma mancha ou sinal que coça, cause ardência, descama ou sangra, principalmente surgimento de feridas que não cicatrizam em até quatro semanas, é necessário procurar um especialista.

Por último, a especialista recomenda sempre andar com uma garrafa de água para manter a hidratação do corpo, com uma média de 0,35ml de água para cada 1kg de peso corporal, além do uso de hidratantes corporais. No verão, se for realizado tratamentos na pele, é aconselhado que durante o uso de ácidos, a pessoa não se exponha ao sol. O mesmo vale para alguns procedimentos, como peeling, alguns lasers ou microagulhamento. 

“Mesmo que o dia esteja nublado, vamos passar o protetor solar, beber bastante água, fazer uma alimentação leve e rica em frutas e verduras. Lembrar de proteger um pouco mais nossas crianças não só com o protetor, mas com chapéu e as roupinhas com fator de proteção. Cautela na hora da bebida alcoólica. Vamos curtir o veraneio com moderação”, concluiu Suzanne Vianna.

(Vitória Reimão, estagiária sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, Victor Furtado)

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