Mudanças importantes para a juventude
Jovens de hoje não se conformam com a simples neutralidade em assuntos chaves para a civilização e hoje atuam como protagonistas da transformação. Posicionar-se é preciso.
Durante muito tempo, o envolvimento dos jovens não era visibilizado e nem considerado importante nos movimentos e transformações sociais ocorridas dentro da sociedade, haja vista que a participação, o protagonismo da juventude era visto como imaturidade, ignorância e até mesmo restrita a subserviência dentro da família, essa juventude era silenciada por uma sociedade conservadora, pois o jovem dentro do contexto familiar era subserviente era até mesmo ligado a uma reclusão aos olhos dos adultos, somente no século XX, já no meado desse século a realidade começou a mudar, e com isso houveram importantes transformações para a juventude.
No início da década de 1960 quando intensas manifestações culturais e políticas protagonizadas pela juventude foram visibilizadas, indicavam que a juventude demarcava o seu papel como ator social relevante, ocupando o lugar de protagonismo na luta por suas demandas.
Neste contexto, surgiram vários movimentos, um deles foi o movimento hippie, que se contrapôs aos valores morais daquele período histórico, pregando ideais de paz e amor, criticando a sociedade consumista e contra o imperialismo norte Americano na guerra do Vietnã. Neste processo também houve uma influência muito grande do rock 'n' roll, embalados pela descoberta do prazer e uso de alucinógenos. Esse era o retrato do lugar que a juventude ocupava neste período.
Após esse primeiro movimento, a geração hippie deu lugar a uma juventude mais conservadora que era contraditória a geração hippie, pois não simpatizava com a ação transgressora da moral que a geração anterior defendia, eram chamados yuppies da década de 1980, pois com a expansão do capitalismo e a competitividade no mercado de trabalho começaram a estudar mais cedo, buscando uma carreira profissional para o tão sonhado conforto material.
Com a globalização, a ideia de um mundo cada vez mais integrado, provocou na juventude uma inquietação e com isso uma nova onda de diversos movimentos jovens que se colocavam contra a sociedade que os excluíam. Um desses movimentos que foram um claro exemplo disso, foi o movimento PUNK, foi protagonizado por uma parcela da juventude que criticava o sistema, sistema este que visava padronizar comportamentos em torno de um projeto cada vez mais atrelado a uma política de resultados imediatos e à eficiência.
A juventude nascida na década de 1980, segundo alguns historiadores e analistas, a chamada geração Z. O uso desta letra vem do termo inglês zapping, que significa “dar uma Volta”, essa tal volta, por conseguinte simboliza a enxurrada de tecnologias que colocaram esses jovens em contato simultâneo com essas novas tic`s (tecnologias de informação e comunicação, tv, celular, internet etc). O acesso a essas novas tic´s transformou essa nova geração, de certa forma em uma geração mais acomodada e mais alienada das lutas sociais de rompimento com o sistema social vigente, aceitando o fim da história como se o presente fosse o resultado final de onde pode chegar à humanidade.
Por mais que não possamos enxergar claramente o surgimento de novos movimentos da juventude mais politizados, não podemos desconsiderar a presença de organizações de juventudes que possam apresentar suas demandas das mais variadas formas, dentro da dialética. Enquanto isso, as gerações futuras nos reservam as mudanças que os adultos de amanhã nem sequer imaginam
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA