Ministro de Portos e Aeroportos explica detalhes do programa Voa Brasil

Plataforma deve entrar em operação em agosto e vai oferecer bilhetes a R$ 200 por trecho

Mariana Azevedo


O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, falou os detalhes sobre o programa Voa Brasil, que vai oferecer passagens aéreas com valor fixo de R$ 200. Durante entrevista ao programa de rádio Voz do Brasil,  da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro afirmou no último dia 26, que as passagens serão adquiridas por meio de um aplicativo.

“Vamos criar uma aplicativo em que você vai digitar seu CPF, se você não voou nos últimos 18 meses, e escreve lá quero ir de Brasília à Manaus e aí (o aplicativo) vai te dar todas as opções que são sempre por um valor único de R$ 200 para ida e R$ 200, volta”, informou. Para participar do programa, a pessoa não pode ter voado nos últimos 18 meses. Além disso, o interessado terá direito a quatro passagens, cada uma a R$ 200, por ano.

O ministro explicou que as passagens serão vendidas para assentos que ficam desocupados nos voos. “As pessoas não percebem, mas em média 21% das cadeiras vão vazias fora das datas de pico. Então, chamamos as empresas para conversar e dissemos que queremos que vocês (as empresas) facilitem o processo de compra da passagem”, explicou França.

Márcio França disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) pediu rapidez nos processos para atrair empresas de baixo custo (low cost) para o Brasil. Essas companhias têm tarifas mais baixas, por não oferecerem alguns serviços em comparação a outras.

O ministro garante que o programa não é subsidiado pelo governo, mas sim foi feita uma organização. Em abril, o ministro disse na Comissão de Infraestrutura e da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado, que a ideia de passagens por preços mais acessíveis foi uma sugestão das próprias companhias aéreas. "Eles sugeriram, que a gente fizesse um programa até R$ 200 o assento para qualquer trecho, não para todo mundo, mas para aqueles 90% que não voam, ou seja, ir buscar o passageiro que não está habituado a voar. Eles não têm esse dado. Quem tem esse dado somos nós [governo federal]", falou o ministro aos parlamentares.

Na entrevista a Voz do Brasil, o ministro também defendeu que o programa é uma forma de fomentar o trânsito aéreo dos brasileiros. “Nós voamos um terço do que os colombianos e chilenos voam, precisamos alcançá-los. Para isso, o voo a R vai proporcionar à população viajar uma vez por ano ", explica o ministro. França.
 

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