Ministério da Justiça e ONU querem criação de grupo para acompanhar venezuelanos em Santarém
Objetivo é atender os mais de 200 indígenas que atualmente vivem no município

O Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) convocaram a criação de um grupo de trabalho para o acompanhamento dos refugiados venezuelanos em Santarém, oeste do Pará. O objetivo do grupo é atender às necessidades de mais de 220 venezuelanos que vivem em Santarém. O grupo é bastante heterogêneo e inclui crianças e jovens, homens e mulheres adultos e idosos.
Participam do grupo: Ministério Público do Pará, Polícia Federal, Polícia Militar, Defensoria Pública da União, Secretaria-Geral de Governo do Pará em Santarém, Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtras), Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A participação da Universidade se dá por meio da Pró-Reitoria da Cultura, Comunidade e Extensão (Procce). Entre as ações está o envolvimento de projetos de extensão universitária com atividades que possam atender a parte das necessidades dos refugiados venezuelanos.
CAMPANHA SOLIDÁRIA
Voluntários uniram forças e iniciaram uma campanha para arrecadar itens de higiene pessoal e materiais para confecção de artesanato a famílias indígenas e civis venezuelanos abrigados em Santarém. A ação iniciou na segunda-feira (30), e terá duração de duas semanas. Os pontos de arrecadação estão nas três unidades da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e no Instituto Federal do Pará (IFPA). Em cada uma das instituições há caixas identificadas para coletar os materiais. O projeto é uma iniciativa do grupo Ajuda Humanitária, que conta com a participação de alguns servidores da Ufopa. As doações tem o objetivo de atender às necessidades dos venezuelanos que vivem em Santarém.
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