Milton Cunha elogia Belém como sede do Festival Led: "Fica só para o sudeste, essa chatice"
Milton disse acreditar que o Pará possui um papel estratégico nas discussões globais sobre preservação ambiental, destacando a relevância da Amazônia e da cultura paraense como referências e exemplos para todos oa países
O carnavalesco paraense Milton Cunha participou nesta quarta-feira (27) do Festival LED, realizado na Estação das Docas, em Belém. Conhecido nacionalmente por seu trabalho na valorização das culturas populares, ele destacou a importância de iniciativas que descentralizem os debates sobre educação e inovação, tradicionalmente concentrados na região sudeste do país, e celebrou a escolha do Pará como palco do evento.
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"Que coisa bacana a Fundação Roberto Marinho fazer um festival pra cá. Fica só ali pro sudeste, essa chatice, e aí não explora as possibilidades de um país continental", afirmou Cunha, em entrevista à equipe de O Liberal. Para o carnavalesco, o momento é oportuno para que o Pará afirme seu protagonismo cultural e ambiental a nível nacional e internacional.
Milton disse acreditar que o Pará possui um papel estratégico nas discussões globais sobre preservação ambiental, destacando a relevância da Amazônia e da cultura paraense como referências e exemplos para todos oa países.
“De que forma o Pará, que está tão na moda, é uma vitrine para o mundo agora. O mundo todo com essa onda de educação ambiental, ‘salvem a floresta’, todo mundo olhando para cá. Esse é o lugar de fala do paraense, que quer falar ao mundo como que preservou sua floresta, como que extraiu, como que mesmo aproveitando sua floresta não acabou com ela”, afirmou.
Milton ainda ressaltou o equilíbrio que o estado mantém entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, descrevendo-o como um modelo para o restante do país e do mundo. "É uma sacada linda o Pará poder dizer pro mundo: olha, nós mantemos de pé nosso verde e nossa riqueza, sua floresta e riqueza de pé. O Pará tem muito a contribuir com tudo isso, e é uma contribuição alegre, colorida, explosiva, carimbolesca, não podemos perder esse ticaticabum, esse borogodó”, disse.
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