Abertura do Festival LED tem Dona Onete, Gaby Amarantos, Gang do Eletro e outras personalidades
Vários nomes da cultura nacional e local confirmaram presença no evento, que inicia nesta quarta-feira (27), em Belém
Vários artistas paraenses e nacionais participam do show e da palestra de abertura do Festival LED Belém. O evento, que incentiva a cultura e as práticas educacionais inovadoras do Brasil, é realizado pela primeira vez na capital paraense e iniciou nesta quarta-feira (27). Dona Onete, Gaby Amarantos, Gang do Eletro, o youtuber e podcaster Mítico, o professor e influenciador João Pedrosa, a escritora e ativista da educação e cultura Maria vilani e Sâmela Sateré, bióloga e comunicadora indígena, já estão na Estação das Docas, local da programação, para compartilhar a experiência com o público e discutir sobre educação e outros temas que envolvem a Amazônia.
O Festival LED Belém pretende reunir especialistas, educadores, empreendedores e grandes nomes da cultura nacional para debater maneiras de democratizar a educação no Brasil e promover uma sociedade mais justa e colaborativa. Logo na abertura do evento foi realizado um show com artistas locais, que apresentaram um pouco da música e cultura paraense ao público.
Para Gaby Amarantos, a música atua como uma ferramenta para a educação. “Eu sou filha de professora e quando era criança queria ser professora também. Mas aí a música falou ‘vem cá que eu vou te ensinar outra coisa’. E a música é também um instrumento de educação. Acho que levar a música do Pará ao mundo é fazer com que as pessoas aprendam que é conhecendo a Amazônia, através da nossa música e cultura, que vamos querer saber mais dessa floresta. Assim a gente defende a sustentabilidade e a biodiversidade”, afirma a cantora.
Dona Onete, professora e cantora, fala sobre a relevância do evento para o Estado e como a educação e a sustentabilidade devem ser incentivadas nas escolas paraenses. “Como professora, eu achei que foi muito bom o debate. Precisamos de mais eventos como esse em Belém para falar sobre a Amazônia e a nossa cultura. Como artista, a gente mostrou que temos uma rica cultura aqui no nosso Pará e ela tá indo para o mundo. Deveríamos fazer mais conversas como essas nas nossas escolas e ensinar desde pequenos que se deve valorizar a cultura daqui, o carimbó, nossos animais e nossos artistas”, ressalta.
O carnavalesco e cenógrafo Milton Cunha falou sobre a referência que o Pará se tornou ao tratar da sustentabilidade e valorização dos recursos locais. Para ele, a realização do evento em Belém mostra a relevância que o Pará possui ao discutir questões de educação e Amazônia.
“O Pará está tão na moda. Ele é uma vitrine, uma janela pro mundo agora. Então, o mundo todo, com a educação ambiental e o pensamento de salvar a floresta, está olhando pra cá. E esse é o lugar de fala do paraense. O Pará preservou sua floresta e ainda valorizou a riqueza daqui. É uma sacada linda que o Pará fez. Nós mantemos de pé o nosso verde, a nossa riqueza. Então, temos muito a contribuir com todo esse evento. E é uma contribuição alegre, colorida, explosiva e carimbolesca. A gente não pode perder nunca esse ‘tica tica bum’, esse ‘borogodó’ que faz do Pará único”, garante.
Thiago Marques, paraense mais conhecido como ‘Mítico’, podcaster que apresenta o ‘Podpah’ - ao lado de Igor Cavalari, o Igão - foi um dos convidados que participou da programação inicial do evento. Para ele, mostrar a importância da educação e da cultura durante a iniciativa nacional é uma boa influência para outros jovens.
“Estou muito feliz e realizado por estar aqui. Eu saí de Belém justamente para trabalhar, e voltar aqui para um evento desse, a trabalho, com a minha família comigo, está sendo muito importante. A minha educação foi algo bem importante para eu estar onde eu estou hoje, principalmente dentro de casa. Estudar é o caminho. Muita gente nem sabe, mas eu fiz pedagogia. A pedagogia que me auxiliou a ter tanta tranquilidade no palco, em frente às câmeras. Antes eu era muito tímido. Então estar voltando e participar da primeira edição do evento LED aqui na Amazônia, no Pará, é algo que eu não perderia. Isso valoriza a educação para os jovens e mostra a nossa força”, afirma.
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