Mais de 2 milhões de árvores foram plantadas na Amazônia em menos de 15 anos
As árvores são nativas da região amazônica e elas capturaram 176 mil toneladas de CO₂ da atmosfera

Com o plantio de apenas uma árvore, cerca de 15,4 kg de CO₂ são removidos da atmosfera por ano, contribuindo de forma significativa para o enfrentamento das mudanças climáticas. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o processo de retirada de dióxido de carbono da atmosfera pode ser feito a partir da melhoria dos processos naturais existentes, por exemplo, aumentando a absorção por meio de árvores.
Ciente disso, a Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará, plantou mais de 2 milhões de mudas nativas da região amazônica. Elas conseguiram capturar da atmosfera 176 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂). A emissão do gás é responsável por cerca de 75% do aquecimento global. Desde 2011, a empresa desenvolve ações voltadas à restauração florestal e recuperou, até o momento, 2,5 mil hectares de floresta, o equivalente a 3 mil campos de futebol.
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Nesse caso, as árvores funcionam para refrescar o planeta, liberando vapor d'água por meio das folhas, o que refresca o ar e aumenta a umidade. Dessa forma, a restauração florestal é um importante meio para reverter as mudanças climáticas e o aquecimento global. Além disso, as áreas recuperadas contribuem para a manutenção da biodiversidade local, da proteção do solo e dos recursos hídricos, essenciais para o equilíbrio ecológico da região.
A meta do licenciamento ambiental da concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, é recuperar 7,6 mil hectares de floresta amazônica até 2045, o que corresponderá a 5,5 milhões de mudas nativas plantadas.
Projetos para preservação da Amazônia
Os esforços da companhia dialogam com iniciativas de órgãos do Governo Federal para reflorestamento e preservação da Amazônia. Ao mesmo tempo que promove a restauração ecológica, a atividade também vem gerando trabalho e renda para a população local.
Há 14 anos a empresa executa o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). A atividade contempla ações como coleta de sementes, conformação e estabilização do terreno com sistemas de drenagem e até o momento resultou em 1.724.255 das mudas plantadas. Isso equivale à recuperação de 1.607,38 hectares de área, aproximadamente 95% do total planejado para o programa.
Estruturado e mantido pela Norte Energia desde 2015, o Centro de Monitoramento Remoto da Funai (CRM), que ajuda a proteger 98% das Terras Indígenas do país, onde vivem 868 mil indígenas, é outro poderoso instrumento para combater a destruição de florestas. Conectado ao satélite americano Landsat-8, o CRM monitora e analisa imagens e dados para combater desmatamentos, degradação, incêndios florestais e ocupação e uso criminosos em cerca de 600 TIs da Amazônia
Legal.
(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)
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