Lixo nas ruas de Ananindeua causa transtornos e revolta nos moradores
Coleta irregular, mau cheiro e acúmulo de resíduos prejudicam qualidade de vida; protesto marca reivindicação por melhorias
A coleta irregular de lixo em Ananindeua tem causado sérios transtornos para moradores e trabalhadores, que convivem diariamente com ruas tomadas por resíduos sólidos e mau cheiro. Áreas como a Travessa WE-34, na Cidade Nova 5, e a Arterial 18 são exemplos de locais onde o problema se agrava, refletindo a ausência de soluções efetivas por parte do poder público.
Falta de Coleta de Lixo
Na Travessa WE-34, Gilberto de Santos, mecânico e proprietário de uma oficina, relata a situação enfrentada pelos moradores. “Já tem mais de seis meses que estamos assim. No começo da gestão, a coleta era feita direitinho, mas agora está desse jeito, lixo para todo lado”, desabafou. Segundo ele, a coleta ocorre, em média, a cada 15 dias, mas pode chegar a 20 dias sem recolhimento.
“Quem trabalha e mora aqui sofre com o mau cheiro e o acúmulo de resíduos. Mesmo quando a gente solicita melhorias, nada é resolvido. E com o Natal chegando, a situação só tende a piorar”, completou. Gilberto também destacou que outras ruas próximas, como a WE-32, enfrentam condições semelhantes.
Lixão na Arterial 18
Já na Arterial 18, o problema se concentra em um lixão que prejudica o dia a dia de quem trabalha na região. Ronald Santos, fiscal em uma loja próxima, afirmou que o odor insuportável e o grande volume de lixo acumulado são as principais reclamações. “É tanto lixo que o cheiro forte incomoda os funcionários e os clientes. Além disso, os insetos entram na loja, o que causa ainda mais desconforto”, contou.
Protesto contra o descaso
Na manhã desta terça-feira (10), moradores da Travessa WE-79, no bairro do Coqueiro, realizaram um protesto ao fechar a rua com lixo, em uma tentativa de chamar atenção para o problema. A manifestação ocorreu após cinco dias sem coleta no local.
Impactos na qualidade de vida
Além de atrair insetos e ratos, o lixo acumulado representa riscos à saúde pública e piora a qualidade de vida. A população afetada pede soluções urgentes, especialmente com a proximidade das festas de fim de ano, quando o volume de resíduos tende a aumentar.
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